Em plena campanha eleitoral, Jair Bolsonaro optou por um hotel menos luxuoso nesta sua visita a Nova York, em comparação com outras viagens feitas ao país. O presidente, que discursa na 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) na manhã desta quarta-feira (20/9), está hospedado desta vez no Omni Berkshire Place, no centro da cidade.
O hotel quatro estrelas tem diárias de R$ 4,2 mil a R$ 8,5 mil reais. No passado, Bolsonaro se hospedou na mesma área, mas em hotéis cinco estrelas como o Intercontinental e New York Barclay, que hospedam Joe Biden, presidente dos Estados Unidos.
O prédio do Omni Berkshire Place tem apenas 11 andares e conta com cinco suítes e um apartamento. O hotel tem um bar e uma academia e oferece café da manhã como serviço de quarto.
A assessoria de imprensa do presidente não quis comentar o motivo do corte no orçamento da hospedagem de Bolsonaro.
Além de Bolsonaro, o Omni Berkshire Place recebeu na noite desta terça-feira, o presidente do Equador, Guilherme Lasso Mendonza, que também visitará a ONU. Mas nenhuma movimentação da mídia equatoriana ou de cidadãos do país aconteceu nos arredores do hotel. Quem deu trabalho para o staff do Omni foram os brasileiros, que precisaram ser isolados.
De um lado, apoiadores de Bolsonaro. De outro, críticos do presidente. Entre gritos de “genocida” e “Lula lixo”, um dos funcionários do hotel tentava evitar confrontos, dizendo “I love both sides but you have to keep distance” (Eu amo os dois lados mas vocês precisam se manter distantes), enquanto bandeiras do Brasil tentavam se sobrepor aos cartazes com dizeres contra ele.
