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Eduardo Bolsonaro nega atuação em invasão nos EUA e se diz perseguido

Apurações do Congresso americano sobre o atentado de 6 de janeiro de 2021 devem avançar sobre as conexões internacionais da extrema-direita

atualizado 01/08/2022 21:56

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro de frente, com parte do rosto na penumbra, olha para o lado com - Metrópoles Hugo Barreto/Metrópoles

O deputado Eduardo Bolsonaro reclamou da possibilidade de ser incluído nas investigações sobre a invasão do Congresso americano em 6 de janeiro por apoiadores de Donald Trump. A perspectiva foi citada na última semana pelo deputado americano Jamie Raskin a representantes da sociedade civil brasileira.

“Estão fazendo força, né? Me meter no meio… Vão tentar criar o máximo de dor de cabeça possível, mas isso daí sim que estressa. Eles só sabem do encontro que tive com o Lindell [empresário trumpista Michael Lindell] e com a Ivanka [Ivanka Trump, filha do ex-presidente] porque eu postei as fotos. Como vou planejar um atentado e postar com quem estou me encontrando?”, afirmou Eduardo Bolsonaro à coluna nesta segunda-feira (1º/8).

Segundo o deputado democrata Jamie Raskin, as apurações do Congresso americano sobre o atentado de 6 de janeiro de 2021 devem avançar sobre as conexões internacionais da extrema-direita.

Dois dias antes da invasão por apoiadores insatisfeitos com a derrota de Donald Trump, Eduardo Bolsonaro foi à Casa Branca encontrar Ivanka, filha de Trump, e Jared Kushner, seu marido e assessor de Trump. O embaixador brasileiro nos Estados Unidos, Nestor Forster, também participou da reunião.

No último dia 21, o presidente do comitê de investigação do Congresso sobre a invasão do Capitólio, Bennie Thompson, afirmou que Trump abriu o caminho para “a anarquia e a corrupção” e deve ser responsabilizado pelo ataque, depois de ter estimulado uma reação contra supostas fraudes eleitorais, que nunca foram comprovadas.

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