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Domingos Brazão: “Delação não pode ser tratada como verdade absoluta”

Conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão foi preso pela PF no caso Marielle

atualizado 24/03/2024 15:00

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Marielle Imagem colorida de Domingos Brazão, apontado como um dos mandante do assassinato de Marielle Reprodução

Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro preso pela PF neste domingo (24/3), suspeito de mandar matar a vereadora Marielle Franco, disse ser inocente e afirmou que delações premiadas não devem ser tratadas como “verdade absoluta”. Em depoimento, o assassino confesso de Marielle, Ronnie Lessa, revelou os mandantes do caso. Brazão é um dos suspeitos.

“Delações não devem ser tratadas como verdade absoluta — especialmente quando se trata da palavra de criminosos que fizeram dos assassinatos seu meio de vida. Aguardamos que os fatos sejam concretamente esclarecidos”, afirmou a defesa de Domingos Brazão, acrescentando que o conselheiro do Tribunal de Contas negou “qualquer envolvimento com os personagens citados”.

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PF aponta que delegado arquitetou assassinato de Marielle
Domingos Brazão
Ex-chefe da PCRJ, Rivaldo Barbosa se dizia "amigo" de Marielle
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O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão

Tércio Teixeira/Flickr Domingos Brazão
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PF aponta que delegado arquitetou assassinato de Marielle

Fernando Frazão/Agência Brasil
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Domingos Brazão

Portal da Câmara
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Ex-chefe da PCRJ, Rivaldo Barbosa se dizia "amigo" de Marielle

Fernando Frazão/Agência Brasil

Em janeiro, Brazão havia negado ter conhecido Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle, e Élcio Queiroz, que confessou ter dirigido o carro usado no crime. “Eu, pelo menos, nunca vi esses caras”, disse Domingos Brazão em entrevista ao repórter Arthur Guimarães, do Metrópoles, em 23 de janeiro. Questionado se havia sido o mandante do assassinato de Marielle Franco, Brazão respondeu: “Nem ela nem ninguém, graças a Deus. Eu nem conheci a Marielle Franco. Fui conhecer a Marielle Franco após esse trágico assassinato aí”.

O deputado Chiquinho Brazão, irmão de Domingos Brazão, também foi preso pela PF neste domingo. O delegado Rivaldo Barbosa, também detido, é suspeito de atrapalhar as investigações enquanto comandava a Polícia Civil.

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