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Discurso de campanha permanente incomoda base de Lula no Congresso

Lideranças das siglas de centro que compõem a base de Lula viram o discurso no aniversário do PT como mais um evento de campanha pós-eleição

atualizado 14/02/2023 12:06

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Imagem mostra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fazendo sinal de positivo: presidente decidiu aumentar o salário mínimo - Metrópoles Igo Estrela/Metrópoles

O grupo de partidos de centro que aderiu à base de Lula no Congresso espera o presidente fazer movimentos para distensionar o ambiente político neste início de governo.

Lideranças que escutaram o discurso de Lula no aniversário de 43 anos do PT brincaram que o presidente parecia estar em campanha. Lula atacou o Banco Central, chamou Bolsonaro de genocida e, pela primeira vez, saudou Zé Dirceu pela solidariedade prestada durante a Operação Lava Jato.

A solidariedade, no caso, vem da decisão de Dirceu de nunca ter feito delação premiada para se livrar da prisão na Lava Jato. O presidente guarda mágoa profunda de Antonio Palocci por esse motivo.

O PSD, presidido por Gilberto Kassab, já está agindo para blindar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, da ofensiva petista. Integrantes da sigla dizem que o líder do PT no Senado, Jaques Wagner, é um dos poucos aliados de Lula que atuam para apaziguar os ânimos no Congresso.

Na segunda-feira (13/2), o líder do PT no Senado, Fabiano Contarato, disse que é contrário à iniciativa de convocar Campos Neto para explicar a política de juros do BC no Congresso. Contarato declarou que é preciso ter “prudência” no atual momento do governo.

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