Deputados bolsonaristas planejam acampar no Senado Federal na próxima quarta-feira (16/11) para pedir que Rodrigo Pacheco aprove uma lista de reivindicações elencadas pelos parlamentares, entre elas o impeachment do ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes.
O plano foi anunciado em uma reunião da bancada do PL com o presidente da Câmara, Arthur Lira, na quarta-feira (9/11). Os parlamentares cobraram Lira no sentido de ele pedir a Moraes o fim da derrubada de contas em redes sociais.
O presidente da Câmara, segundo contou à coluna um deputado que estava na reunião, disse que iria conversar com Moraes.
Além do resultado da conversa de Lira com o chefe do TSE, os deputados esperam o aval de Valdemar da Costa Neto e Jair Bolsonaro para colocar o plano em ação. Os parlamentares planejam ocupar o Senado até que, pelo menos, Moraes devolva as redes sociais que foram derrubadas nas últimas semanas.
Ao menos seis deputados do partido perderam suas contas devido à publicação de conteúdos mentirosos e que duvidam do sistema eleitoral. Entre eles, estão Carla Zambelli, Nikolas Ferreira, José Medeiros, Gilberto Silva, Major Victor Hugo e Coronel Tadeu.
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1 de 10Daniel Ferreira/Metrópoles
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A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro
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No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo
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O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF
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“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão
Fábio Vieira
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Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente
Aline Massuca
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Moraes também é relator de inquéritos em que o presidente e vários de seus aliados aparecem como investigados
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O mais recente é o que investiga Bolsonaro por associar as vacinas contra a Covid-19 com a contração do vírus HIV, causador da aids
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O inquérito motivou o início de mais um round entre os dois
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“Tudo tem um limite. Eu jogo dentro das quatro linhas, e quem for jogar fora das quatro linhas não vai ter o beneplácito da lei. Se quiser jogar fora das quatro linhas, eu jogo também”, disse o presidente