Jair Bolsonaro tem, publicamente, esbravejado contra Davi Alcolumbre por ainda não ter marcado a sabatina de André Mendonça, mas ministros têm lembrado ao presidente que o cozimento do ex-AGU por mais algumas semanas pode ser crucial para o próprio Bolsonaro.
A lei determina que Augusto Aras tem 30 dias, após receber o relatório final da CPI, para informar ao Senado que providências tomará ou qual é a razão para nada fazer.
Como Aras ainda acredita que pode ser o indicado num eventual naufrágio de André Mendonça (tem dito inclusive que Bolsonaro lhe teria prometido isso recentemente), manter em suspenso a indicação de Mendonça por mais algumas semanas pode ser importante para manter a expectativa de Aras, mantê-lo como um aliado e, assim, mais uma vez contar com a benevolência do PGR.