Apesar da pressão de bolsonaristas para que o governador do Rio tire Washington Reis, do MDB, da vice em sua chapa, Cláudio Castro não está disposto a fazer qualquer mudança.
Castro avalia que Reis nada teve a ver com a articulação que direcionou o apoio do MDB fluminense a Lula.
Já Reis diz que o endosso à candidatura petista, oficializada em convenção nesta quinta-feira (4/8), foi um “ato individual do Léo Picciani”, presidente do partido no estado.
“Os três integrantes do partido que possuem mandato de deputado federal apoiam Bolsonaro. Que moção por aclamação é essa que diz que o MDB está com Lula? Não teve nenhuma votação”, diz Washington Reis.
Procurado, Leonardo Picciani afirmou que o partido aprovou por ampla maioria o apoio a Lula, mas ressaltou que Reis tem o direito de apoiar Bolsonaro e que o partido continua apoiando a reeleição de Castro.
“De fato não teve votação. O que vai constar na ata da convenção é que, por aclamação, o partido decidiu apoiar Lula. É claro que as vontades individuais serão respeitadas. Afinal, se a posição partidária tivesse que ser seguida friamente, todos teríamos que estar apoiando Simone Tebet à Presidência”, disse Leonardo Picciani.