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Caso Marielle: ex-PGR colaborou com investigações da PF no RJ

Ex-PGR falou com delegado responsável pelo caso Marielle e passou suas impressões sobre as investigações enquanto foi chefe do órgão

atualizado 08/04/2024 11:35

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Marielle Franco era vereadora do Rio de Janeiro (RJ) pelo PSol. Ela foi morta pelo miliciano Ronnie Lessa, apontado como "psicopata" em depoimento de delegado. Renan Olza/Camara Municipal do Rio de Janeiro

Ao longo dos 15 meses que levaram entre a Polícia Federal assumir as investigações do caso Marielle e a prisão dos supostos mandantes, em 24 de março, a PF teve colaboração discreta, mas importante: a ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge.

Dodge era a PGR quando Marielle foi assassinada e insistiu muito na federalização do caso, quando da primeira menção a Domingos Brazão. Na ocasião, teve a oposição do Ministério Público do Rio de Janeiro e até da família de Marielle, que não confiava na independência da PF sob o governo de Jair Bolsonaro.

A ex-PGR chegou a denunciar Brazão por obstrução à Justiça no caso Marielle, em setembro de 2019. A acusação acabou sendo rejeitada pela Justiça do Rio de Janeiro em março de 2023.

Dodge trocou alguns telefonemas com o delegado Guilhermo Catramby, responsável pelo caso. Passou suas impressões sobre o cenário das investigações em 2018 e 2019 e celebrou que, finalmente, a federalização tenha ocorrido.

 

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