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Candidatos, não é proibido indagar Bolsonaro sobre corrupção; análise

No debate da Band, Jair Bolsonaro não foi questionado sobre os casos de corrupção que o cercam

atualizado 29/08/2022 11:13

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Jair Bolsonaro Congresso Aço Brasil 2022 Fábio Vieira/Metrópoles

Alguém precisava avisar aos demais candidatos de ontem no debate da Band que não há lei que proíba que sejam feitas perguntas Jair Bolsonaro sobre os casos de corrupção que o cercam.

Não foi feita absolutamente nenhuma pergunta sobre nenhum dos temas abaixo. Fica a lista para se prepararem para a próxima.

Rachadinha (peculato) de Jair Bolsonaro
– Cheques de Queiroz para Michelle Bolsonaro
Rachadinha (peculato) de Flávio Bolsonaro
Rachadinha (peculato) de Carlos Bolsonaro
– Perda de autonomia da PGR
Orçamento secreto
– Caso Covaxin
Pastores do MEC
Corrupção na Codevasf
– Candidaturas-laranja do PSL em Minas
– Suspeitas de corrupção contra Ricardo Salles
Troca de delegados da Polícia Federal

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Em 2020, Bolsonaro foi intimado a depor sobre as acusações, feitas pelo então ministro da Justiça Sérgio Moro, de interferência na PF
Ao deixar o cargo, Moro acusou Bolsonaro de querer trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, para proteger seus familiares e aliados
Uma delas seria o "inquérito das fake news", no Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga ataques a ministros da Corte e atingiu mais de dez bolsonaristas
Apesar das interferências, o presidente foi incluído nesse inquérito, dois anos após a abertura do processo, em 2019. Segundo as investigações, ele teria atacado, sem provas, as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral do país
Em 2021, outro inquérito contra o chefe do executivo foi instaurado para apurar as denúncias de prevaricação no caso que envolve a negociação para a compra de 20 milhões de doses da vacina indiana contra a covid-19, a Covaxin, no valor total de R$ 1,6 bilhão
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Desde que assumiu o cargo de presidente do Brasil, em 2019, Jair Bolsonaro já foi alvo de sete inquéritos da Polícia Federal (PF) que investigam irregularidades em seu governo

Getty Images
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Em 2020, Bolsonaro foi intimado a depor sobre as acusações, feitas pelo então ministro da Justiça Sérgio Moro, de interferência na PF

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Ao deixar o cargo, Moro acusou Bolsonaro de querer trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, para proteger seus familiares e aliados

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Uma delas seria o "inquérito das fake news", no Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga ataques a ministros da Corte e atingiu mais de dez bolsonaristas

Getty Images
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Apesar das interferências, o presidente foi incluído nesse inquérito, dois anos após a abertura do processo, em 2019. Segundo as investigações, ele teria atacado, sem provas, as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral do país

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Em 2021, outro inquérito contra o chefe do executivo foi instaurado para apurar as denúncias de prevaricação no caso que envolve a negociação para a compra de 20 milhões de doses da vacina indiana contra a covid-19, a Covaxin, no valor total de R$ 1,6 bilhão

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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No mesmo ano, Bolsonaro também foi investigado pelo vazamento de documentos sigilosos da PF. O presidente divulgou nas redes sociais a íntegra de um inquérito que apura suposto ataque ao sistema interno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018

Hugo Barreto/Metrópoles
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Além disso, também foi aberto um inquérito administrativo pelo TSE contra Bolsonaro para apurar fatos que possam configurar crimes eleitorais relativos aos insistentes ataques ao sistema eletrônico de votação e à legitimidade das eleições em 2022

Igo Estrela/Metrópoles
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Bolsonaro também é alvo de outra operação da PF por associar o imunizante contra a Covid-19 à aids. O presidente é investigado pelos crimes de epidemia, infração de medida sanitária preventiva e incitação ao crime

Igo Estrela/Metrópoles
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A mais recente investigação da corporação contra o chefe do executivo é o inquérito das milícias digitais, que apura indícios de atuação de um grupo organizado para atentar contra a democracia e o Estado democrático de direito. Um dos braços da investigação é identificar a relação de Bolsonaro com essas milícias

Aline Massuca/Metrópoles

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