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Após Marcelo Odebrecht, caneta anti-Lava Jato de Toffoli segue em ação

Toffoli, que livrou empreiteiro de processos na semana passada, tomou mais decisões que impuseram derrotas à Lava Jato no STF

atualizado 28/05/2024 21:01

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Dias Toffoli Gustavo Moreno/SCO/STF

Depois de livrar o empresário e delator Marcelo Odebrecht dos processos contra ele na Operação Lava Jato, em mais uma estrondosa derrota da operação no STF, na semana passada, o ministro Dias Toffoli segue despejando pás de cal sobre a cova da Lava Jato.

Só na última sexta-feira (24/5), Toffoli assinou três decisões nesse sentido, atendendo a pedidos de dois brasileiros e um estrangeiro alvos da operação.

O ministro declarou nulas as provas do acordo de leniência da Odebrecht contra Ulisses Sobral Calile, ex-executivo da área Internacional da Petrobras condenado na Lava Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro; e Demetrio Papadimitriu Bagatelas, panamenho que responde a um processo em seu país com base no material da empreiteira. No caso de Bagatelas, Toffoli proibiu delatores da Odebrecht de prestarem depoimentos como testemunhas na ação.

Também na sexta, Dias Toffoli anulou todos os atos praticados por procuradores da Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro contra Tulio Bandeira, investigado no âmbito da Operação Rádio Patrulha. Bandeira foi beneficiado por uma decisão de Toffoli que livrou o deputado federal Beto Richa da Lava Jato e, a partir dela, dezenas de outros alvos da operação.

 

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