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Antes de “Dia D”, PSol tem 51% de filiados favoráveis a apoiar Lula

Votação no final de semana escolherá os delegados responsáveis por definir o futuro do partido em 2022

atualizado 27/08/2021 16:07

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Guilherme Boulos e Glauber Braga Fábio Vieira/Metrópoles e Divulgação/Câmara dos Deputados

O PSol concluirá neste final de semana a eleição dos delegados que determinarão em 26 de setembro se o partido apoiará a candidatura de Lula em 2022, se tentará lançar um candidato próprio ou se vai tomar essa decisão no ano que vem. No momento, o grupo que defende o apoio ao PT, liderado por Guilherme Boulos, soma 51,32% dos votos. Já os psolistas contrários à aliança, e que são encabeçados por Glauber Braga, receberam 47,85% dos votos. Alas independentes estão com 0,84%.

Restam filiados de pouco mais de 200 cidades para votar neste final de semana, entre elas Belém, Rio de Janeiro e Macapá. Os delegados terão de formalizar um posicionamento na convenção do PSol, em setembro. Mas, segundo integrantes da oposição ao lulismo, o grupo de Boulos terá de obter uma vitória esmagadora nas capitais e em outros redutos importantes para ampliar a diferença de votos a ponto de definir a situação.

Isso porque há outra convenção eleitoral prevista para ocorrer em 2022. Até lá, a esperança do grupo de oposição é que três correntes abandonem o grupo de Boulos caso Lula se lance candidato com o apoio de partidos de centro-direita e de direita.

As correntes em questão são a Resistência, liderada pelo historiador Valério Arcary; a Insurgência, chefiada pela deputada estadual Dani Monteiro, do Rio de Janeiro, e que é próxima ao vereador carioca Tarcísio Motta; e a Subverta, encabeçada pela deputada federal Talíria Perone, também do Rio.

Nenhuma tem peso significativo na balança interna do PSol, mas, juntas, poderiam reverter uma margem estreita e minar o apoio a Lula. Até agora, Glauber Braga é o único nome que se colocou à disposição para ser o pré-candidato do partido à Presidência da República.

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