Desde que assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes reforçou protocolos de segurança na sede, em Brasília.
Novos detectores de metais foram instalados nos acessos do edifício. Agora, por exemplo, quem estaciona na garagem subterrânea não consegue pegar o elevador sem antes passar pelos detectores.
Alexandre também reativou o elevador privativo, há anos desativado. De uso exclusivo, ele dá acesso direto à presidência.
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1 de 10Daniel Ferreira/Metrópoles
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A relação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com o presidente Jair Bolsonaro é, de longe, uma das mais tumultuadas do cenário político brasileiro
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No capítulo mais acalorado, no último 7 de Setembro, o presidente chamou o ministro de “canalha” e ameaçou afastá-lo do cargo
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O motivo? Moraes expediu ordem de busca e apreensão contra bolsonaristas e bloqueou contas bancárias de entidades suspeitas de financiar atos contra o STF
HUGO BARRETO/ Metrópoles
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“Sai, Alexandre de Moraes, deixe de ser canalha, deixe de oprimir o povo brasileiro”, disse o presidente diante de uma multidão
Fábio Vieira
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Meses antes, em fevereiro, Moraes havia mandado prender o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente
Aline Massuca
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Moraes também é relator de inquéritos em que o presidente e vários de seus aliados aparecem como investigados
Daniel Ferreira/Metrópoles
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O mais recente é o que investiga Bolsonaro por associar as vacinas contra a Covid-19 com a contração do vírus HIV, causador da aids
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O inquérito motivou o início de mais um round entre os dois
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“Tudo tem um limite. Eu jogo dentro das quatro linhas, e quem for jogar fora das quatro linhas não vai ter o beneplácito da lei. Se quiser jogar fora das quatro linhas, eu jogo também”, disse o presidente
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Outros hábitos também diferenciam Alexandre de Moraes do ministro Edson Fachin, seu antecessor no comando do TSE. O atual chefe da Justiça Eleitoral mantém a porta do gabinete da presidência fechada ou, no máximo, entreaberta, diferentemente de Fachin, que a mantinha sempre aberta. Moraes também costuma dispensar assessores e equipe de gabinete de boa parte das reuniões das quais participa.
À frente dos inquéritos das fake news, dos atos antidemocráticos e das milícias digitais, Alexandre de Moraes se tornou alvo preferencial de bolsonaristas radicais e conta com duas equipes de segurança, uma em Brasília e outra em São Paulo. A escolta por guarda-costas foi uma necessidade adotada desde que foi secretário de Segurança de São Paulo.