Os tucanos que fazem oposição a João Doria em São Paulo planejam um novo encontro na primeira quinzena de fevereiro para discutir a viabilidade de uma candidatura ao governo do estado pelo PSD.
As conversas tiveram de ser interrompidas porque Gilberto Kassab, o presidente do PSD, precisou ser internado para tratar a Covid-19.
Um candidato do PSD rivalizaria com o vice-governador Rodrigo Garcia para ir ao segundo turno contra um nome da esquerda. Garcia se filiou ao PSDB no ano passado para disputar a sucessão de Doria.
A ala de tucanos que antagonizará com Garcia é composta pelo senador licenciado Tasso Jereissati, pelo senador José Aníbal, pelo deputado federal Eduardo Cury, pelo vereador Xexéu Tripoli e pelo ex-prefeito de São José dos Campos Emanuel Fernandes.
Dois nomes são vistos como os favoritos de Kassab para assumir a tarefa. O prefeito de São José dos Campos, Felício Ramuth, já deixou o PSDB para se filiar ao PSD, o que provocou críticas públicas de Cury e Fernandes. Outro cotado para a empreitada é o prefeito de Santo André, Paulo Serra.
