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ACM e Mandetta alertaram Moro de risco ao ir para União Brasil

Sergio Moro telefonou para lideranças do DEM para se consultar sobre uma eventual saída do Podemos para o União Brasil

atualizado 02/02/2022 16:39

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Sérgio Moro (Podemos), durante lançamento do livro Contra o Sistema da Corrupção, no Teatro Renaissance em São Paulo 1 Fábio Vieira/Metrópoles

O ex-prefeito ACM Neto e o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta disseram a Sergio Moro que trocar o Podemos pelo União Brasil seria um movimento arriscado para o projeto presidencial do ex-juiz.

Em conversas individuais com Moro, Neto e Mandetta afirmaram que o União Brasil segue muito dividido e que não está claro qual será a composição da cúpula do partido após a fusão entre DEM e PSL.

Neto é contrário ao lançamento de um candidato à Presidência pelo União Brasil por entender que o envolvimento no debate nacional poderá prejudicar sua campanha ao governo da Bahia.

A coluna mostrou que a presidente do Podemos, Renata Abreu, se reuniu com o futuro presidente do União Brasil, Luciano Bivar, para tratar da filiação de Moro, mas a iniciativa naufragou porque Renata não sentiu segurança de que Bivar levaria a candidatura do ex-juiz até o fim.

Os partidos ainda mantêm conversas para formar a chapa presidencial, sendo que Bivar manifesta interesse em ser o vice de Moro. A alternativa não é descartada pelo Podemos.

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A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio Moro
Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentemente
No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação
“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidente
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Após 22 anos de magistratura, o ex-juiz Sergio Moro, conhecido por conduzir a Lava Jato, firmou aliança com Bolsonaro e assumiu a condução do Ministério da Justiça, em 2019

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Igo Estrela/Metrópoles
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Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio Moro

Igo Estrela/Metrópoles
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Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentemente

Andre Borges/Esp. Metrópoles
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No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação

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“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidente

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Em 24 de abril de 2020, Bolsonaro exonerou Valeixo do comando da PF e Moro foi surpreendido com a decisão

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Sergio Moro critica o presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma entrevista ao Estadão

HUGO BARRETO/ Metrópoles
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Para o senador, Moro não representa um adversário forte por não integrar o cenário político e não possuir o "exército de seguidores" de Bolsonaro

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Em novembro, o ex-juiz retorna ao Brasil e se filia ao partido Podemos. Pela sigla, lançou-se pré-candidato à Presidência da República

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A relação, antes amigável, torna-se insustentável. Em entrevistas e nas redes sociais, Moro e Bolsonaro protagonizam trocas de farpas

Rafaela Felicciano/Metrópoles

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