Os hospitais públicos do Distrito Federal retomaram a realização de cirurgias eletivas – as que não são de urgência ou emergência –, após a contratação de empresas que fornecem anestesistas. Em 10 dias, ocorreram 313 procedimentos do tipo.
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), afirmou que o concurso público para médicos anestesistas não teve adesão e, por isso, a Secretaria de Saúde (SES-DF) precisou contratar por meio das empresas.
“É uma vitória retomar as cirurgias eletivas na rede pública de saúde do Distrito Federal. Em só 10 dias, fizemos 313. Esses procedimentos eram feitos apenas no serviço complementar, em hospitais privados. E vamos continuar com ele até diminuir a fila”, afirmou Celina à coluna Grande Angular.
Das 313 cirurgias eletivas feitas no período, 84 foram ginecológicas; 76, gerais; e 40, ortopédicas.
Confira:
- Ginecológica: 84;
- Geral: 76;
- Geral pediátrica: 18;
- Coloproctológica: 2;
- Ortopédica: 40;
- Vascular: 7;
- Urológica: 10;
- Mastológica: 21;
- Oncologia ginecológica: 6;
- Proctológica: 2;
- Plástica: 9;
- Oftalmológica: 7;
- Oncológica: 10;
- Fissuras labiopalatinas: 2;
- Torácica: 1;
- Cabeça e pescoço: 4;
- Urologia oncológica: 2;
- Otorrinolaringológica: 12.
A SES-DF contratou as empresas Gestão do Cuidado Serviços de Saúde Ltda., Gestão Médica Especializada Serviços Médicos Ltda. e Mensura Serviços de Apoio à Saúde Ltda., pelo valor de R$ 14,1 milhões, para fornecimento de anestesistas durante 12 meses.
Os extratos dos contratos constam na edição do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de 23 de maio de 2024. “Vínhamos fazendo as cirurgias oncológicas, de urgência e de emergência nos hospitais públicos, mas não as eletivas, por falta de anestesistas. Agora, retomamos os procedimentos nos centros cirúrgicos da rede”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.
