A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) disse que o trânsito na área central de Brasília pode ser interrompido de forma preventiva, eventualmente, após a chegada de mais de 100 caminhões.
Os veículos foram direcionados para o Setor Militar, onde manifestantes estão acampados em frente ao Quartel General do Exército. Eles protestam contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidente da República, desde o dia 30 de outubro.
“O trânsito de veículos na área central de Brasília pode ser interrompido de forma preventiva pela SSP-DF, eventualmente, quando são identificados possíveis atos públicos ou manifestações para a região, para garantir a segurança do público no local, impedindo que veículos e pessoas ocupassem o mesmo espaço”, disse a SSP-DF, em nota.
Os caminhões vieram de Mato Grosso e foram escoltados pela Polícia Militar do DF (PMDF) até a área designada pelo Comando Militar do Planalto, do Exército Brasileiro.
Segundo a SSP-DF, os caminhões ficarão estacionados “e não poderão circular pelo centro da capital e outras áreas”.
“As forças de segurança e órgãos responsáveis seguem monitorando a área no sentido de minimizar os impactos de mobilidade urbana, entre outros. O acesso de veículos à Avenida do Exército segue liberado para o trânsito de veículos, com possibilidade de fechamentos momentâneos, mediante avaliação dos órgãos de trânsito e do CMP, tendo em vista que se trata de área militar”, disse.
Veja imagens que mostram os caminhões chegando à capital federal:
O trânsito na Esplanada dos Ministérios, que fica a aproximadamente 5 km do QG do Exército, permanece interditado desde o segundo turno das eleições, em 30 de outubro, de forma preventiva.
O secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo, afirmou que há efetivo disponível para reforçar a segurança da área, caso os caminhoneiros decidam ir para a Esplanada. No momento, eles pretendem transitar na pista principal do SMU para que manifestantes possam filmá-los. A informação é de um dos motoristas, que conversa com militares do Exército a fim de conseguir a autorização “sem comprometer o trânsito”.
