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TJDFT mantém condenação de Adriana Villela, mas reduz pena a 61 anos

A 1ª Turma Criminal do TJDFT rejeitou pedido de Adriana Villela para anular o júri que a condenou pela morte dos pais e da empregada

atualizado 23/06/2022 18:29

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André Borges/Especial para o Metrópoles

A 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) manteve o júri mais longo da história do DF que condenou Adriana Villela, mas reduziu a pena de 67 para 61 anos de reclusão. A decisão unânime ocorreu nesta quinta-feira (23/6).

A arquiteta foi condenada pelo homicídio triplamente qualificado dos próprios pais e da empregada da família, no caso que ficou conhecido como Crime da 113 Sul. O julgamento, que ocorreu em 2019, durou 10 dias e mais de 100 horas de discussões no Tribunal do Júri de Brasília.

Tocaia na escada e 72 facadas. Relembre a dinâmica do Crime da 113

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Tribunal do Júri de Brasília
Juiz lê a sentença de Adriana
Adriana foi condenada pela morte dos pais e de funcionária da família
O crime ocorreu em 2009 e o julgamento aconteceu 10 anos depois, em 2019
Adriana recorreu da condenação
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Adriana Villela durante sessão do Tribunal do Júri de Brasília

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Tribunal do Júri de Brasília

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Juiz lê a sentença de Adriana

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Adriana foi condenada pela morte dos pais e de funcionária da família

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O crime ocorreu em 2009 e o julgamento aconteceu 10 anos depois, em 2019

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Adriana recorreu da condenação

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A 1ª Turma Criminal da Justiça do Distrito Federal reduziu a pena de reclusão de 67 a 61 anos

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Adriana nega que tenha sido a mandante do crime

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Caso ficou conhecido como Crime da 113 Sul

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Os desembargadores da 1ª Turma Criminal do TJDFT decidiram, por unanimidade, dar parcial provimento aos pedidos da defesa e da acusação em relação à pena. Por isso houve modificação no total de anos.

O relator do processo, desembargador César Loyola, rejeitou o pedido da defesa de Adriana para anular o júri por impedimento de uma jurada e cerceamento de defesa.

Uma das juradas – do total de sete que julgaram Adriana – fez críticas ao advogado Kakay, que defendia a ré. Quando foi questionada pelo juiz do caso, a jurada negou o caso. A defesa, porém, apresentou as publicações da mulher em rede social.

Durante a leitura do voto, Loyola afirmou que a defesa poderia ter recusado a jurada durante o julgamento do caso, em 2019, mas optou por não fazer isso.

A vida da família Villela é devassada pela polícia

O relator também negou solicitação do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) para que Adriana fosse presa e começasse a cumprir a pena; ou seja, ela pode continuar recorrendo em liberdade.

Em nota, a defesa de Adriana afirma que vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para anular o júri. “A defesa técnica de Adriana Villela reafirma a mais absoluta certeza sobre a sua inocência, mesmo com o julgamento adverso de hoje no Tribunal de Justiça do Distrito Federal”, diz trecho da nota do escritório Almeida Castro, Castro e Turbay Advogados Associados.

Lembre o crime

O ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, a advogada Maria Villela, pais da arquiteta, e a empregada do casal, Francisca Nascimento Silva, morreram esfaqueados em 28 de agosto de 2009, no apartamento do casal, na 113 Sul. Foram 73 perfurações provocadas por armas brancas, no total.

Os outros três envolvidos já condenados pelo Tribunal do Júri no caso do Crime da 113 Sul tiveram as seguintes penas: 62 anos para Paulo Cardoso Santana; 60 anos para Leonardo Campos Alves; e 55 anos para Francisco Mairlon.

Metrópoles contou o caso com riqueza de detalhes no podcast Revisão Criminal. Em sete episódios, as teses da defesa e da acusação foram explicadas com profundidade. Vale a pena ouvir.

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