O promotor de Justiça aposentado Wilson Issao Koressawa – que virou notícia após pedir a prisão do jornalista William Bonner por defender medidas contra a Covid-19 – entrou com um novo processo judicial. Desta vez, o objetivo é que a Justiça permita que ele burle as regras do WhatsApp e possa “enviar ou encaminhar quantas mensagens quiser ao mesmo tempo.”
Atualmente, o WhatsApp permite que um usuário encaminhe uma mensagem para até cinco conversas de uma só vez. O mecanismo, segundo a rede social, serve para manter as conversas pessoais e “ajuda a desacelerar a disseminação de boatos e notícias falsas, como também a viralização de mensagens”.
Justiça nega prisão de William Bonner: “Delírios negacionistas”
O juiz do 1º Juizado Especial Cível de Taguatinga, Renato Magalhães Marques, rejeitou o pedido de Koressawa. O magistrado disse que a solicitação encontra óbice nos Termos de Serviço do APP, relativamente ao envio de mensagens em massa.
“Trata-se, portanto, de restrição que se aplica a todo e qualquer usuário do aplicativo, não configurando abusividade a ensejar aplicação diversa para o autor, que pode utilizar-se de outros aplicativos e sites para realizar seu intento”, afirmou.
A sentença foi publicada na última sexta-feira (3/6).