O secretário de Educação do Distrito Federal, Leandro Cruz, disse, nesta quarta-feira (21/4), que o plano de vacinação dos profissionais de educação e a logística para implementá-lo estão prontos. Em nota publicada no Instagram e assinada em conjunto com o secretário executivo da pasta, Fábio Souza, Leandro Cruz pontuou que falta o repasse das doses pelo Ministério da Saúde.
“A Secretaria de Educação do DF defende o retorno às aulas presenciais com segurança sanitária para toda a comunidade escolar. Com 378 mil mortos, o Brasil clama por vacina. O calendário escolar está sendo cumprido da melhor forma possível, com ensino mediado por tecnologia, atividades remotas e material impresso”, assinalou.
O pronunciamento ocorreu horas após professores protestarem pela vacinação na capital federal. A carreata iniciou às 9h, saindo do estacionamento da Funarte, no Eixo Monumental. O ato foi organizado pelo Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino no Distrito Federal (Sinproep-DF) e Sindicato dos Professores no DF (Sinpro-DF).
Veja fotos do protesto:
O secretário de Educação chegou a anunciar que a imunização começaria no dia 9 de abril. Contudo, a previsão não se cumpriu, em razão da programação de entrega de doses pelo governo federal que não foi concretizada, segundo o Governo do DF.
Nesta quarta-feira, o governador Ibaneis Rocha (MDB) informou que aguarda confirmação do Ministério da Saúde para a chegada de 80 mil doses nesta semana. Com essa quantidade, seria possível ampliar a campanha de imunização para pessoas com 62 e 63 anos, de acordo com chefe do Executivo distrital.
“A confirmação deve vir amanhã, e a gente espera, com a chegada dessas vacinas, conseguir ampliar um pouco o público-alvo, pelo menos chegando aí aos 62 e 63 anos, e também vacinando aqueles grupos que estamos colocando como prioritários – que é o pessoal da saúde, segurança, assistência social. E a gente espera ampliar também para os nossos professores, para que a gente possa, em um momento seguinte, reabrir as escolas, porque as nossas crianças estão sentindo muito”, adiantou o governador.