Observadora do cenário político do DF, lança luz nos bastidores do poder na capital.

Major que teve armas usadas por criminosos continuará na PMDF

TJDFT rejeitou representação do Governo do Distrito Federal que pedia perda do posto e da patente do major da reserva Nelimar de Sousa

atualizado 24/10/2022 14:51

Compartilhar notícia
Polciais fardados com arma na cintura Michael Melo/Metrópoles

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) rejeitou representação e manteve na Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) o major da reserva Nelimar Nunes de Sousa. Ele perdeu duas armas, que foram encontradas, posteriormente, com bandidos. À época, o oficial não comunicou o extravio do armamento à corporação.

Uma pistola Taurus calibre .40 liberada para o PM em 2011 foi encontrada, em 2016, dentro de um carro, após troca de tiros na BR-020. A outra arma, do mesmo modelo e também sob cautela do major, foi apreendida em Goiânia (GO), após troca de tiros entre policiais e dois criminosos, que morreram na operação, em 2016.

O Conselho de Justificação da PMDF considerou o policial da reserva culpado e o declarou incapaz de permanecer na corporação por deixar de comunicar, em duas oportunidades, o extravio de armamentos. Por isso, o major foi alvo de uma representação do Governo do Distrto Federal (GDF), que pediu a condenação dele à saída do posto, com consequente perda da remuneração.

O relator do processo, desembargador Demétrius Gomes Cavalcanti, afirmou que foram decretadas medidas cautelares de busca, apreensão e quebra de sigilo telefônico, para apurar as circunstâncias do desaparecimento das armas, mas “nada de concreto foi comprovado”.

“Dessa de forma, não restou demonstrado que o representado tenha, propositadamente, dado causa ao extravio das armas de fogo a ele acauteladas”, destacou o magistrado.

Advogado de Nelimar de Sousa, Renato Araújo disse: “Para que o militar seja julgado incompatível para o oficialato, é necessário que seus atos ofendam aos princípios da moralidade, da ética e da probidade, o que, de fato, não ocorreu”.

O major da reserva foi condenado, na esfera penal, a um ano e seis meses de suspensão do exercício do posto por extravio culposo — não intencional.

 

Compartilhar notícia
Tá bombando
Últimas notícias
  • Teste redirect

    Teste do post para o redirect em rascunho Fique por dentro! Receba notícias de Entretenimento/Celebridades no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga o perfil Metrópoles Fun no Instagram.

  • Teste editor

    Teste editor Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.

  • Teste de post1

    Teste de post1 Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.

  • three old ordered tests

    Fique por dentro! Receba notícias de Entretenimento/Celebridades no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga o perfil Metrópoles Fun no Instagram.

Compartilhar