O sérvio Novak Djokovic confirmou o favoritismo e ganhou o seu sétimo título na grama de Londres, ao derrotar o australiano Nick Kyrgios, com parciais de 4 x 6, 6 x 3, 6 x 4 e 7 x 6.
Para chegar à decisão, Djokovic bateu o britânico Cameron Norrie na semifinal. Kyrgios, por outro lado, não precisou entrar em quadra, pois o espanhol Rafael Nadal desistiu da disputa após a constatação de uma lesão em um músculo do abdômen.
Como era de se esperar, foi uma partida eletrizante, mas, devo admitir, fiquei de olho na TV como se estivesse assistindo a um jogo de vídeo game. Torci contra os dois – se é que isso é possível. O ideal, para mim, seria que ambos saíssem derrotados. E explico o por quê:
Novak Djokovic é um atleta fenomenal, mas, durante a pandemia do coronavírus, deu seguidas demonstrações de desrespeito à ciência e às pessoas ao seu redor. É declaradamente um negacionista empedernido, que não usa máscaras e nem segue medidas de isolamento.
Nick Kyrgios é acusado de agredir a ex-namorada, a modelo Chiara Passari. A Justiça de seu país já marcou o julgamento do atleta para dia 2 de agosto. Se for condenado, Kyrgios pode cumprir até dois anos de prisão como pena máxima.
Não tenho nenhum respeito por esse tipo de atleta.
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