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Veja vídeo de mansão de R$ 100 mi de alvo da PF por fraude com bitcoin

Casa apreendida pela PF tinha adega com centenas de vinhos, piscina e boate com pista de dança e mesa de DJ

atualizado 05/02/2025 8:26

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Imagem de cima da mansão apreendida pela PF na operação Fortuito 2, no início de janeiro /Youtube IMO+ Imobiliária - Alto Padrão

A operação Fortuito 2, deflagrada pela Polícia Federal (PF) no final de janeiro contra uma organização criminosa que pratica crimes financeiros, apreendeu uma mansão avaliada em R$ 100 milhões.

O imóvel, localizado na Barra da Tijuca, bairro do Rio de Janeiro, era onde morava Carlos Fuziyama, mais conhecido como Kaze. Ele é investigado por fraudes envolvendo criptomoedas e chegou a criar uma empresa de mineração de criptoativos na Ucrânia.

Dentre os inúmeros cômodos, a mansão conta com piscina, sala de cinema e até um espaço para festas, composto por uma larga pista de dança, mesa para DJ e um bar.

Localizada em um terreno de 5 mil metros quadrados, a casa também tem 12 garagens para carros, sala com 10 ambientes e uma adega com espaço para 5 mil vinhos.

Veja vídeo com alguns espaços da casa: 

 


Entenda a operação

  • Em 29 de janeiro, a PF deflagrou a operação Fortuito 2 para combater uma organização criminosa que atua com crimes financeiros
  • Foram cumpridos pelos agentes oito mandados de busca e apreensão no RJ, MG e SP
  • A Justiça determinou o bloqueio de R$ 300 milhões em bens
  • Dentre os itens sequestrados, está uma mansão avaliada em mais de R$ 100 milhões
  • Os investigados podem responder por organização criminosa, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, gestão fraudulenta, entre outros
  • Se somadas, as penas máximas superam os 50 anos de reclusão

Foram encontrados indícios de que os bens apreendidos no Brasil têm origem em fraudes aplicadas pelo grupo no exterior.

Além disso, os investigadores apuram que Kaze teria recebido cerca de US$ 50 milhões de pirâmides financeiras estruturadas no exterior e com aportes típicos de contratos de investimentos. Entre os casos, a PF cita a One Thor e D9 Club.

Apesar de ser investigado por crimes financeiros, anos antes, o Kaze Fuziyama criticou durante uma entrevista o que chamou de “pessoas malandras” que “usam o bitcoin [tipo de criptomoeda] para facilitar a pirâmide financeira”.

“Ou seja, antigamente as pirâmides caíam tão rápido, e as pessoas iam presas porque usavam dinheiro e depósito bancário, e no bitcoin isso se torna mais fácil. Então, muita gente maliciosa usa o bitcoin de forma equivocada”, afirmou em vídeo publicado em 2020 no canal “A era digital crypto”.

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No vídeo, o empresário mostra o interior de sua empresa de mineração de criptomoedas “Mining Express”, na Ucrânia, e conta a história de como saiu de uma realidade pouco abastada para o cenário da época, em que se dizia bilionário.

A coluna entrou em contato com Kazé Fuziyama e com a defesa do empresário, mas não obteve reposta.

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