Notícias exclusivas com foco na Polícia Federal, Ministério Público e fiscalização dos Poderes. Com Leticia Pille

PGR cita atuação de lobista e agiota em denúncia contra deputados do PL

Parlamentares foram denunciados em setembro de 2024 por participação em um esquema de propina para liberação de emendas

atualizado 05/02/2025 16:28

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O PGR Paulo Gonet Andressa Anholete/SCO/STF

A Procuradoria-Geral da República cita a participação de um lobista e de um agiota no esquema de desvios de emendas parlamentares que resultou na denúncia de três deputados do PL.

Foram denunciados os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE). A denúncia é de setembro de 2024.

Como mostrou a coluna, o ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, ordenou a inclusão em pauta da denúncia contra os deputados nesta terça-feira (4/2)

“Inclua-se o feito em pauta de julgamento, a fim de que se delibere sobre a denúncia ofertada pela Procuradoria-Geral da República e sobre os demais pedidos”, diz decisão de Zanin na terça-feira (4).

Segundo a Procuradoria, entre janeiro e agosto de 2020, os parlamentares, com o apoio de outras pessoas, solicitaram ao prefeito Eudes Sampaio Nunes, de São José do Ribamar (MA), propina para liberação de recursos federais.

O valor do pedido, diz a PGR, foi de R$ 1,6 milhão para que fossem liberados R$ 6,6 milhões em emendas patrocinadas pelos deputados do PL.

Segundo a denúncia, o líder do grupo era o deputado Josimar Maranhãozinho, que em outra apuração chegou a ser flagrado com maços de dinheiro.

“Os elementos informativos demonstram, portanto, que os denunciados formaram organização criminosa, liderada por Josimar Maranhãozinho, voltada à indevida comercialização de emendas parlamentares”, diz a PGR.

A PGR, no entanto, cita a participação do lobista José Batista Magalhães e do agiota Josival Cavalcanti no esquema que cobrou propina do prefeito para liberação das emendas.

De acordo com a denúncia, a articulação para liberação das emendas foi feita por Magalhães.

“As investigações identificaram mensagem por ele encaminhada, no dia 06.12.2019, ao deputado Josimar, informando-o de que algumas de suas emendas haviam sido autorizadas ‘lá na Saúde’, entre elas a de São José do Ribamar (MA)”, diz a peça da PGR.

Dias depois, em 27 de dezembro, o lobista diz a Maranhãozinho que se encontrou com Bosco Costa “possivelmente para tratar da emenda deste último parlamentar, naquele momento, ainda não autorizada”.

A PGR aponta que o agiota Josival Cavalcanti, conhecido como Pacovan, foi designado por Maranhãozinho para solicitar propina ao prefeito.

“A incumbência inicial foi entregue ao agiota Josival Cavalcanti (Pacovan), com quem Josimar Maranhãozinho já mantinha contato, desde o início das articulações em favor do município de São José de Ribamar/MA. Em um dos diálogos, Pacovan lhe sugere, inclusive, que destine àquele município a maior quantidade possível de recursos”, diz a PGR.

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