Morreu, aos 74 anos, a coreógrafa Carlota Portella. As primeiras informações que chegaram à Coluna Fábia Oliveira é que a bailarina faleceu na madrugada deste sábado (31/8). A causa do óbito ainda não foi confirmada.
Ainda sem data e horário confirmado, o velório vai ser realizado na escola de dança The Jazz, no Jardim Botânico, zona sul do Rio de Janeiro, da qual a coreógrafa era sócia. O sepultamento será no domingo (1º/9), mas outros detalhes ainda não foram revelados.
No perfil do Instagram da unidade de ensino, os administradores agradeceram e confirmaram a notícia: “Gratidão pelos 40 anos de parceria”, escreveram.
Nos comentários da postagem sobre a morte de Carlota Portella, os fãs enviaram mensagens de despedida e apoio: “Para sempre!!!! Como nos alegrou com a arte da dança e feliz de minhas filhas que puderam apreender e apreciar a dança, seu maior e lindo legado! Sentimentos aos familiares, Thereza, Fabricia, Luluca, Robertinha, Beta, Andréa, Cica, Andréa, e todos os queridos professores!”, afirmou uma. “Que triste noticia. Siga em paz, Carlota 🙏 Que seu caminho seja iluminado pela riqueza de seu legado na arte da dança!!! Obrigada por tanto aprendizado, saudades 💕”, escreveu outra. “Perda irreparável….”, lamentou uma terceira. “Grande referência! Que Deus conforte os corações dos familiares, amigos e alunos!! ✨🙏🏼”, desejou mais uma.
Carlota Portella começou a estudar balé clássico aos 6 anos de idade. Mais tarde, se apaixonou pelo jazz e chegou a ficar em Paris, na França, por um ano, onde estudou na Academie Internacionale de Dance.
Ao retornar ao Brasil, concluiu sua formação em dança (ballet clássico e jazz) no Ballet Dalal Achar, localizado na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro.
Após terminar os estudos, a coreógrafa se tornou professora de dança e, em 1976, ganhou uma bolsa de estudos da Unesco para fazer o curso de Animação e Administração cultural de Ballet, na Ópera de Paris.
Em 1981, Carlota Portella fundou a companhia profissional Vacilou Dançou. Depois, abriu sua escola Jazz Carlota Portella, considerada uma referência na Cidade Maravilhosa. Em 1998, a coreógrafa fez sua primeira turnê internacional, com 15 espetáculos em diversas cidades da Alemanha.
Em sua carreira, a bailarina contabilizou diversas premiações: em 1986, ganhou o Prêmio Momento Jovem pelo trabalho na Vacilou Dançou. No ano seguinte, recebeu moção da Câmara Municipal do Rio de Janeiro por “relevantes serviços prestados à arte da dança”. Também foi indicada nas categorias Melhor Companhia e Melhor Espetáculo – Retrospectiva & Perspectiva, em 1995, pelo Troféu Mambembe, do Ministério da Cultura e Funarte; e para o Prêmio RioDança 99 nas categorias Melhor bailarino.
Com sua experiência, ela foi convidada para integrar o juri dos mais importantes festivais de dança nacionais. Na televisão, ela fez parte do elenco de jurados técnicos do Dança dos Famosos, do Domingão.
