A coluna Fábia Oliveira contou com exclusividade que o ator e diretor Miguel Falabella estava próximo de ver um criminoso ser punido na Justiça. O caso teve início em 2015 e, em fevereiro deste ano, parecia ter engatado. No entanto, descobrimos, em primeira mão, que a história virou um problema ainda maior para o global.
Para quem não lembra, na época, dois cheques foram subtraídos da cobertura onde Miguel mora. Neles, foram colocados os valores de R$ 10 mil e R$ 6 mil, somando R$ 16 mil, e eles foram depositados. A questão é que o banco acionou o ator, que informou que os cheques ficavam em posse de uma pessoa de sua confiança e que não sabia dizer o momento de sua subtração. Assim, ficou configurado o crime de furto com abuso de confiança, mediante fraude.
Mesmo os fatos tendo acontecido em 2015, a denúncia só foi apresentada formalmente pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em 28 de fevereiro deste ano.
Pois bem. Inicialmente, um endereço foi informado para que o acusado, Edmilson Nunes dos Anjos, fosse citado. No entanto, o local ficava no Com
plexo de Favelas da Vila Cruzeiro. No processo, a área foi considerada “de extremo risco”. A região seria marcada por frequentes trocas de tiro e pela existência de uma facção criminosa.
As peculiaridades do local acabaram dando origem à outra forma de citação: a por edital. O acusado foi devidamente citado para apresentar a sua defesa, mas ficou inerte e não fez nada nesse sentido.
Diante da situação, o caso ficou suspenso até o ano de 2036 e aguarda em um arquivo. No meio de todo esse cenário, a história pode não ter um desfecho muito satisfatório para Miguel.
