O ator Mário Gomes se revoltou após ter sido despejado da mansão em que vivia com a esposa e os filhos desde 2002, e pichou uma das paredes da casa. No Instagram, o artista publicou um vídeo onde aparece usando uma tinta spray azul e escrevendo a frase: “Não vou sair”.
“Eu não vou sair. É inconstitucional, certo? Eu tenho as provas, todas, tenho testemunhas. Tenho tudo. Só tenho essa casa, eu não vou sair, é inconstitucional”, disse ele. “Poxa vida, que absurdo é esse? Não é possível. Injustiça isso, mata uma pessoa, dilacera, destrói por dentro”, lamentou.
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Mário Gomes desabafa após ser despejado de mansão no Rio
Após 22 anos vivendo na mesma casa, Mário Gomes, a esposa e quatro filhos precisaram desocupar o imóvel, no domingo (15/9). O ator foi filmado colocando objetos pessoais em um veículo ao sair da mansão, localizada na Joatinga, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Nas imagens, gravados pelo jornal Extra, o ator foi questionado sobre o motivo de ter sido despejado e disparou: “Faltou honestidade, boa índole. Um governo que não seja corrupto, que não seja uma assombração”.
Em seguida, o artista demonstrou insatisfação pelo valor pago pelos novos donos: “Comparam a casa de R$ 20 milhões por R$ 700 mil. Eu não venderia nem por 30 [milhões]”, desabafou ele, que é candidato a vereador.
Em um vídeo compartilhado no Instagram, Mário Gomes recorda que teve câncer e soltou o verbo: “Só tenho vocês agora, tudo que eu conquistei me tiraram!”, afirmou.
De acordo com o jornal, o imóvel foi para leilão para pagar dívidas trabalhistas de costureiras da antiga confecção que o ator tinha no Paraná. A casa, de frente para o mar e avaliada em mais de R$ 20 milhões, foi a leilão e arrematada por R$ 720 mil.
A batalha judicial começou em 2007. Nesta época, o ator tinha se desfeito da empresa e ficou devendo salários a 84 funcionárias. A dívida na ocasião era de R$ 923 mil. Para que quitasse a quantia devida, a Justiça do Trabalho determinou em 2011 que o imóvel fosse para leilão. Além disso, o ator também estava acumulando dívida de IPTU, que já ultrapassava R$ 100 mil.
