Depois de uma série de adiamentos, finalmente o Eita Lucas!, programa comandado pelo influenciador Lucas Guimarães, vai estrear no SBT. A atração estreia no sábado (8/3), substituindo do Circo do Tiru. O marido de Carlinhos Maia disse ter ficado magoado com críticas e “inverdades” envolvendo a produção, mas está feliz em representar uma classe na TV aberta. “Gay, nordestino, que veio do interior, dentro de uma emissora tradicional”, celebrou.
Lucas Guimarães bateu um papo exclusivo com a coluna Fábia Oliveira na Marquês de Sapucaí na noite desta terça-feira (4/3). Presente para a última noite de desfiles das escolas do Rio de Janeiro, o influenciador desabafou e abriu o jogo sobre o programa, as reformulações e a felicidade de estar realizando um sonho.
Atração reformulada
A previsão inicial de estreia do Eita Lucas! tinha era março de 2024, mas o programa foi adiado diversas vezes e vai ao ar apenas um ano depois de ser anunciado. “É um programa que a gente precisou reformular, né? A gente precisou ver o melhor formato do nosso programa. É o meu maior desafio de todos e saio da minha zona de conforto”, comentou Lucas Guimarães.
Além dos adiamentos, o famoso também comentou como as críticas nas redes sociais direcionadas a ele e ao programa o magoaram. “Muitas coisas [ditas] foram inverdades que me doíam, me magoavam muito. Acho que não dá pra você criticar e julgar aquilo que você ainda não assistiu. Então, a melhor hora está chegando, que é a hora que eu estou sujeito a tudo, a elogios, críticas, e entender no que eu posso melhorar e evoluir daqui pra frente”, disse.
Representatividade na TV
Lucas Guimarães também abriu o coração e falou como recebeu as críticas, principalmente oriundas da comunidade LGBTQIA+. “É muito ruim você invalidar o sonho de alguém que está correndo atrás. Eu nunca fui o tipo de pessoa que quis parar absolutamente ninguém. Então, a parte mais chata era ver alguém da nossa comunidade querendo me parar, me invalidar”, disse.
Mesmo assim, o influenciador afirmou que acha importante comandar um programa numa das principais emissoras do país. “Acho que é muito importante alguém que é gay, nordestino, que veio do interior, estar dentro de uma emissora tradicional, pro Brasil inteiro. Não sou melhor do que ninguém, mas estou aqui também representando nossa classe, [para mostrar] que a gente pode vencer. Isso representa muito, então, porque em vez de apoiar, vai criticar? Isso me deixou bem chateado”.
