Além das novelas e filmes, Caio Castro também faz sucesso no mercado de publicidades. Recentemente, o ator foi anunciado como embaixador da Gulf Combustíveis. A escolha do galã está diretamente relacionada à sua visibilidade junto ao público, assim como sua atividade como piloto e a paixão pelo universo automobilístico.
Acontece que fontes amigas da coluna Fábia Oliveira apontaram que o artista pode ter entrado em uma furada ao associar sua imagem à empresa. Nós, é claro, fomos atrás dessa história e contamos, em primeira mão, o que descobrimos.
No site da Gulf, encontramos a informação de que um de seus diferenciais é a disponibilidade da gasolina aditivada produzida pela Refit. Essa nada mais é do que uma refinaria privada com um passado para lá de turbulento.
Isso porque a empresa guarda uma relação conturbada quando o assunto é o pagamento de impostos. Com o passar do tempo, ela acumulou uma dívida significativa referente ao ICMS, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. Segundo reportagens, estamos falando de dívidas que chegam à casa de bilhões de reais. O débito estaria concentrado no estado do Rio de Janeiro.
No dia 31 de janeiro deste ano, a empresa teria desembolsado R$ 150 milhões na tentativa de reverter sua realidade. O valor pode parecer suficiente para nós, meros mortais, contudo, é apenas uma parcela de um procedimento muito maior voltado para quitar a dívida da Refit com o estado. A quantia não chega aos pés dos bilhões devidos ao estado do Rio e de São Paulo.
A refinaria a qual Caio Castro agora está indiretamente vinculado, segundo reportagens, se sustenta por meio de “artimanhas políticas e sonegação fiscal”. E não para por aí! A coluna descobriu que a empresa ainda estaria em conflito com autoridades ambientais fluminenses a respeito de uma licença para manutenção de suas operações e supostas contaminações de solo provocadas por sua atuação.
No meio de toda essa confusão, a paixão do global Caio Castro pelo mundo da corrida pode ser prejudicial à sua figura no mercado de anúncios.
Quem sabe o melhor a ser feito pelo autor seja deixar as pistas de lado e correr para bem longe de qualquer associação com dívidas bilionárias e problemas com autoridades ambientais!
