O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão revogou a prisão preventiva de Boris Maciel Padilha nesta quarta-feira (25/9). O empresário e sócio de Gusttavo Lima teve a prisão decretada juntamente com o cantor na última segunda (23/9).
O relator determinou o fim da prisão preventiva com base em raciocínio bem semelhante àquele que fundamentou a saída de Deolane da cadeia. A decisão se fundamenta no não oferecimento de denúncia, cenário em que não se tem certeza sobre a autoria e materialidade do delito.
O pedido de habeas corpus foi feito pelo advogado de Nicole Bahls, Eduardo Pereira, e pela sócia dele, Sandra Sampaio. Boris era o último preso da Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro com jogos on-line. A coluna Fábia Oliveira teve acesso ao documento.
Além da revogação da prisão, o desembargador também afastou a suspensão do passaporte e porte de arma de fogo de Boris. O bloqueio dos bens solicitados pela Justiça, no entanto, permanecem.
“Concedo a liminar pretendida e, por consequência, determino a revogação da prisão preventiva decretada em face do paciente, com a devida expedição do salvo-conduto. Afasto, também, a suspensão do passaporte e do certificado de registro de arma de fogo, bem como de eventual porte de arma de fogo, e demais medidas cautelares pessoais impostas pelo Juízo a quo”, diz um trecho da decisão.
