Quem tem um bichinho de estimação em casa precisa estar preparado para os gastos. De acordo com a pesquisa Radar Pet 2023, realizada pela Comissão de Animais de Companhia do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sidan), a alimentação foi o principal gasto dos tutores com pets em 2023, representando 49,63% do montante.
Em seguida, a análise listou os cuidados de saúde (33,50%) e higiene (16,87%). Anteriormente, o principal gasto era em relação ao tratamento em clínicas (48,84%), seguido dos serviços de alimentação (39,53%) e higiene (11,63%), de acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 2017/2018.
“Essa mudança reflete não apenas a necessidade de adaptação dos orçamentos familiares, mas também a dinâmica em constante evolução das prioridades de consumo. A prioridade é alimentação e não mais levá-los ao veterinário”, explicou, ao Canal do Pet, Gabriela Mura, diretora de mercado do Sindan.
O levantamento também apontou um crescimento na proporção de cães e gatos por habitante no período de 2019 a 2023. Em 2019, a média era de 0,277 cães por habitante e 0,124 gatos por habitante. Esses números aumentaram gradualmente para 0,299 cães por habitante e 0,149 gatos por habitante em 2023. A estimativa é que existam 61,1 milhões de cães e 30 milhões de gatos no país.
