Os cachorros são fascinantes. Eles são úteis aos humanos das mais diversas maneiras, mas são também seres sencientes: eles existem, sentem, sofrem, alegram-se e seguem a vida. Quem convive com esses animais pode aproveitar lições preciosas que eles oferecem, desde que tenha “olhos de ver”.
Nós e os cães pertencemos ao Reino Animal. A nossa inteligência é muito mais desenvolvida, a linguagem que usamos é complexa e sofisticada, construímos civilizações e tecnologias impensáveis até mesmo para os nossos bisavós.
Mesmo assim, somos seres finitos, assim como todas as demais formas de vida. Os cachorros ocupam-se em comer, beber, dormir, ter filhotes (se não forem castrados), proteger-se do frio, do sol, do vento, da chuva.
A finitude pode ser um bom ponto de partida para refletirmos sobre a vida. Nenhum de nós é tão importante que não possa ser substituído. Todas as formas de vida cessam com o passar do tempo. Os cachorros conseguem demonstrar que nenhum de nós é o centro do mundo, mas cada um é o centro da própria existência, que não deve ser desperdiçada com valores supérfluos.
O amor
Nós temos inúmeras preocupações, necessidades e desejos. Quando nos tornamos provedores das demandas dos cachorros, eles estabelecem uma relação com lealdade, afeto, atenção e amor inquestionáveis — esta é a primeira das lições que eles oferecem.
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