Lançada nesta quinta-feira (8/12), a primeira parte da série Harry & Meghan revisita os capítulos iniciais da história de amor dos duques de Sussex. Entretanto, o romance foi marcado por conflitos, conforme contou o príncipe no primeiro episódio da produção da Netflix. O filho do rei Charles III revelou que membros da família real não queriam deixá-lo se casar com a ex-atriz de Hollywood. O motivo do impedimento? A duquesa não “se encaixar no molde”.
Ter origem afro-americana e ser divorciada faziam de Meghan uma pretendente ruim aos olhos de integrantes da realeza, sustenta a mídia. A pressão de parentes não impediu Harry de selar a união com Meghan. Eles se casaram em maio de 2018. Segundo o duque de Sussex, a coragem para enfrentar os obstáculos e os próprios familiares veio do legado deixado por sua mãe, a falecida princesa Diana.
“Acho que para tantas pessoas na família, especialmente os homens, pode haver uma tentação ou um desejo de se casar com alguém que se encaixe no molde, em oposição a alguém com quem você está destinado a ficar. A diferença entre tomar uma decisão com a cabeça ou com o coração”, frisou Harry. À fala, ele adicionou o que aprendeu com Diana: “Certamente ela tomava a maioria de suas decisões, se não todas, de coração. E eu sou filho da minha mãe”, atestou.
Durante o Volume I do programa, dividido em três episódios com mais de 50 minutos cada, Harry lembrou de como apresentou Meghan aos parentes. “Lembro-me de minha família conhecê-la pela primeira vez e ficar incrivelmente impressionado, alguns deles não sabiam bem o que fazer consigo mesmos”, salientou o príncipe, caçula do rei Charles III. Na próxima quinta-feira (15/12), estreará a segunda parte da série documental sobre os duques de Sussex.
Antes de darem o play na produção da Netflix, os telespectadores se deparam com a seguinte sinopse: “Entre conflitos, racismo, sensacionalismo e processos, Harry e Meghan descrevem os desafios que enfrentaram e o motivo de seu afastamento da família real”. Na hora de descrever o elenco, os protagonistas optaram por ser chamados como “o duque e a duquesa de Sussex”, título dado pela falecida rainha Elizabeth II à época em que o casal ainda pertencia ao núcleo sênior da realeza.
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