Considerado o filho favorito da falecida rainha Elizabeth II, o príncipe Andrew está banido do Palácio de Buckingham, conforme relata a imprensa britânica neste sábado (24/12). De acordo com o portal britânico Daily Star, o rei Charles III expulsou o irmão e o proibiu de ter um escritório na sede da monarquia do Reino Unido. Segundo o tabloide, o duque de York está “por conta própria”.
“O duque de York supostamente não poderá mais usar o palácio como endereço correspondente, nem terá permissão para ter um escritório lá, com funcionários trabalhando em seu nome e que agora correm o risco de perder os respectivos empregos”, destacou o Daily Star em um artigo. Com o veredito de Charles, Andrew terá de “financiar a própria equipe enquanto trabalha para reconstruir a reputação”.
A expulsão de Andrew vem após Charles conceder à esposa, a rainha consorte Camilla Parker, o título de coronela da Guarda Granadeiro. Anteriormente, o status pertencia ao duque de York. Atualmente com 62 anos, o príncipe deixou a vida pública em 2019 após a repercussão da amizade dele com o magnata e explorador sexual Jeffrey Epstein. Ao tabloide The Sun, uma fonte deu mais detalhes do embate entre os irmãos.
“Qualquer presença no Palácio [de Buckingham] está oficialmente encerrada. O rei deixou claro. Ele não é um membro da realeza que trabalha e está sozinho”, ressaltou o informante.
Em janeiro, a falecida rainha Elizabeth II retirou os títulos militares do filho. Na época, o duque de York enfrentava na Justiça uma denúncia de abuso movida pela australiana Virginia Giuffre. Ela o acusou de agressão sexual. Meses depois, os envolvidos no processo firmaram um acordo extrajudicial. A relação entre Charles e Andrew soma farpas e episódios polêmicos.
Em fevereiro, o portal Express publicou que Andrew mexeu os pauzinhos a fim de tirar o irmão da linha de sucessão do trono britânico. Em entrevista ao The Daily Beast, o autor Nigel Cawthorne contou a respeito do duque de York tentar se posicionar como regente de William, primogênito de Charles. Ele queria impedir o irmão de se tornar rei ao orquestrar o plano quando a princesa Diana morreu, em 1997.
De acordo com o escritor, o atrito entre os filhos da falecida rainha Elizabeth persiste até os dias atuais.
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