Em entrevista à emissora Fox News, a autora e especialista em família real Ingrid Seward explicou o motivo de o rei Charles “não querer se envolver” com os problemas de segurança do caçula, príncipe Harry. Vale lembrar que o duque de Sussex trava uma batalha judicial com o governo do Reino Unido após lhe negarem proteção privada em solo britânico.
Conforme o portal Express informou, Harry contestou a decisão do Ministério do Interior de fevereiro de 2020 de que deveria receber um grau diferente de proteção quando retornasse ao Reino Unido após renunciar aos deveres na monarquia. O juiz Peter Lane concluiu que “não houve ilegalidade em chegar” a esse veredito de revisar a segurança do príncipe.
Segundo informantes, Harry tentou pedir ajuda ao pai quanto à questão, mas não obteve sucesso. O duque de Sussex queria que o rei Charles mexesse os pauzinhos para que a segurança privada fosse reestabelecida. Com o veredito do juiz, a mídia tem especulado que o príncipe fará uma apelação em abril de 2025.
De acordo com Ingrid Seward, o rei Charles “não está em posição” de decidir ou ajudar na batalha de segurança de Harry com as autoridades do Reino Unido. Na avaliação da especialista real, a majestade britânica “não quer se envolver” no que seria uma “conversa potencialmente difícil”.
“O rei está em uma posição em que a segurança e a autoridade que recebe a segurança são decididas pelo governo, e o governo não é monarca. Quando Charles era príncipe [de Gales], ele podia fazer mais, mas, como monarca, ele tem de ser muito cuidadoso”, explicou Seward.
A autora de livro sobre membros da família real acrescentou que o rei Charles não pode se envolver em decisões do governo. Seward defendeu que “a saída mais fácil é deixar outra pessoa lidar com Harry”. Ela emendou: “Tenho certeza de que alguém fala com Harry, mas pode não ser o pai dele”.
“Ele não tem tempo, não tem disposição e provavelmente não tem energia para o que seria uma conversa potencialmente difícil”, destacou a especialista real. O Palácio de Buckingham chegou a ser acionado para se pronunciar a respeito do assunto, mas relatou não comentar questões de segurança.
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