Após 12 dias de velório, nesta segunda-feira (19/9), o corpo da rainha Elizabeth II chegou ao Castelo de Windsor, uma das residências oficiais da família real no interior da Inglaterra, onde ela será enterrada. A monarca se reunirá aos pais, o rei George VI e Elizabeth Bowes-Lyon, ao marido, o príncipe Philip, além das cinzas da irmã, a princesa Margaret.
Situado sob a Capela de São Jorge, no castelo, o Royal Vault tem sido um local de descanso final para os membros da família real. Raramente visto, ele é um mausoléu de estilo gótico. Foi construído entre 1810 e 1814, a pedido do rei George III. Há 25 membros da realeza atualmente enterrados lá, incluindo o príncipe Philip, duque de Edimburgo.
O Royal Vault fica no final de uma passagem subterrânea de 15 metros de comprimento. Nos esboços, ele é retratado com paredes de pedra esculpida e tetos altos.
O rei George IV, a princesa Mary Adelaide de Cambridge, a princesa Frederika de Hanover e o rei George V de Hanover estão entre alguns dos muitos membros reais atualmente enterrados no Royal Vault. A princesa Augusta de Cambridge, tataravó materna da rainha Elizabeth II, por exemplo, se mudou para lá em 1930.
Conforme a Coluna Claudia Meireles antecipou no último domingo (18/9), de acordo com especialistas reais, a monarca escolheu que o seu corpo ficasse no local por lá estar algumas das pessoas que ela mais amava.
Quando o caixão da rainha estiver perto de chegar ao Castelo de Windsor, o corpo do príncipe Philip, duque de Edimburgo, será transferido do Royal Vault para um ambiente anexo à capela.
Os caixões do casal ficarão em uma mesa de pedra. Não se sabe quanto tempo vão permanecer na igreja. A retirada pode levar meses e depende de um veredito do rei Charles III, primogênito de Elizabeth e Philip. Quando ele decidir enterrar os pais, os esquifes serão depositados em uma câmara de pedra ao nível do chão, semelhante a sepulturas de um cemitério parque.
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