O mistério envolvendo o estado de saúde da princesa de Gales, Kate Middleton, segue repercutindo na mídia. Com a divulgação de uma foto — visivelmente manipulada — em celebração ao Dia das Mães no Reino Unido, e após Kate confessar ter editado a imagem, a credibilidade do Palácio de Kensington, residência oficial de William e da esposa, está sendo questionada.
Para Phil Chetwynd, diretor global de notícias da Agence France-Presse, uma das maiores agências de notícias do mundo, o palácio não é mais uma “fonte confiável” e não se deve acreditar nele daqui para frente.
“Como com qualquer coisa, quando você é decepcionado por uma fonte, a barra é levantada… Enviamos notas para todas as nossas equipes no momento, para sermos absolutamente mais vigilantes sobre o conteúdo que chega à nossa mesa — mesmo do que chamaríamos de fontes confiáveis”, disse ele à BBC.
Segundo o diretor, é muito raro remover do ar algum conteúdo por conta de manipulação. Para ele, essa atitude contribui para a falta de confiança na mídia.
No caso, horas depois da publicação da foto pelo Palácio de Kensington, agências de notícias internacionais, incluindo a AFP, excluíram a imagem do catálogo. Elas alegaram suspeita de manipulação no material.
“Uma coisa que é realmente importante é que você não pode distorcer a realidade para o público. Há uma questão de confiança. E a grande questão aqui é a confiança, e a falta de confiança e a queda da confiança do público em geral nas instituições em geral e na mídia. E, portanto, é extremamente importante que uma foto represente amplamente a realidade em que é vista”, declarou.
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