A pandemia da Covid-19 pegou o mundo de surpresa e levou milhares de pessoas à situação de extrema vulnerabilidade e insegurança alimentar. Na última quinta-feira (4/2), a primeira-dama Michelle Bolsonaro particiou de um evento simbólico que marcou a entrega de, aproximadamente, 30 toneladas de alimentos doados pelas embaixadas de Israel, do Reino do Bahrein e dos Emirados Árabes no Brasil para o programa Pátria Voluntária.
A cerimônia ocorreu na sede do governo israelense em Brasília, com a participação do embaixador Yossi Shelley, do encarregado de negócios do Reino de Bahrein, Bader Abbas Al-Helaibi, e do segundo-secretário do Emirados Árabes Unidos, Saed Abdula Mohamed.
A mobilização dos três países rendeu 3.400 cestas básicas. Elas beneficiarão mais de 14 mil pessoas de comunidades ribeirinhas de Manaus, no Amazonas.
“Nós, na embaixada, pensamos sempre em como ajudar o povo. Já fizemos ações de distribuição de álcool em gel no Acre e em Goiás, mas as pessoas também precisam se alimentar. A cesta básica é uma grande ideia, porque a família pode usar isso por uma semana”, disse Yossi Shelley.
Sobre a parceria com a primeira-dama, o embaixador comentou: “O governo tem que ser o coração, e a Michelle é a bússola do governo”.
Durante o evento, Michelle, que também é presidente do Conselho do Pátria Voluntária, agradeceu ao empenho dos países e destacou a importância da ação para levar cidadania às pessoas em situação de vulnerabilidade.
“Essa união entre o Pátria Voluntária e as embaixadas sediadas em Brasília tem sido fundamental para que possamos alcançar mais brasileiros que necessitam de auxílio neste momento de crise”, disse a primeira-dama.
“Espero que outras missões sigam o exemplo dado por Israel, Emirados Árabes e Bahrein. As portas do Pátria Voluntária estarão sempre abertas para aqueles que querem ajudar o próximo. Juntos, podemos fazer mais pelo Brasil e pelos nossos cidadãos”, concluiu.
A ação conta também com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), da Associação Cultural Israelita de Brasília (ACIB), do Grupo Conde, do governo do Amazonas e do Instituto Asas de Socorro, que liderou a articulação local para a entrega das doações e a mobilização de voluntários na capital do estado.
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