A situação do visto do príncipe Harry nos Estados Unidos continua sendo alvo de debates e especulações. Diante das dúvidas sobre sua permanência no país após a eleição de Donald Trump, um juiz tomou uma decisão importante sobre o sigilo dos registros de imigração do duque de Sussex.
Desde que o caçula do rei Charles III se mudou para a Califórnia, em 2020, e revelou detalhes de seu passado na autobiografia Spare, lançada em 2023, Harry está na mira da organização conservadora Heritage Foundation. O grupo questiona se o duque omitiu, durante o processo de solicitação do visto, seu histórico de uso de drogas, o que poderia representar um impedimento para sua permanência em solo norte-americano, devido às rígidas leis antidrogas do país.
Entenda
- O status de imigração do príncipe Harry circula por tribunais de Washington D.C., capital dos Estados Unidos.
- O grupo Heritage Foundation pediu judicialmente que os dados sobre o pedido de visto do duque fossem tornados público.
- O grupo, considerado um dos think tanks mais influentes do mundo, também investiga se Harry recebeu tratamento diferenciado pelo governo do ex-presidente Joe Biden.
- Com a posse de Trump como 47º presidente dos EUA, a permanência do filho de Charles nos Estados Unidos ficou ainda mais ameaçada.
De acordo com informações publicados pelo Express, autoridades americanas concordaram em divulgar informações de três documentos relacionados ao processo legal em andamento sobre o visto de Harry. Contudo, um magistrado afirmou que dados de um quarto registro são muito sensíveis para serem divulgados.
Reviravoltas no caso do visto do príncipe Harry nos EUA
Em setembro de 2023, o caso parecia encerrado, quando o juiz Carl Nichols argumentou que “o público não tem grande interesse na divulgação dos registros de imigração do duque”. No entanto, cinco meses depois, ele voltou atrás e decidiu reabrir o processo, trazendo novas preocupações para o príncipe e sua esposa, Meghan Markle.
De acordo com o processo do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, os materiais redigidos serão fornecidos ao juiz Carl Nichols até 6 de março, podendo acarretar em novos desdobramentos em torno do visto do príncipe Harry — tirando o quarto documento mencionado por um juiz por conter informações sensíveis.
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