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Dieta cetogênica pode melhorar o Alzheimer? Nutrólogo explica

Em entrevista à coluna, o médico Paulo Lara falou sobre os riscos e os benefícios do regime

atualizado 21/10/2022 19:48

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Getty Images

A dieta cetogênica é uma estratégia alimentar que, ao priorizar proteínas e gorduras boas, praticamente zera o consumo de carboidratos. Possui esse nome por estimular a produção de corpos cetônicos pelo organismo, ou seja, moléculas que funcionam como fonte de energia produzidas a partir da gordura.

Ela é uma opção principalmente para crianças que sofrem de epilepsia refratária e não melhoram com medicamentos. Segundo um estudo publicado no European Journal of Clinical Nutrition, esse estilo de regime também pode ser benéfico para pessoas com Alzheimer.

A dieta cetogênica não é recomendada para todos

Em entrevista à Coluna Claudia Meireles, o nutrólogo Paulo Lara explica que, embora algumas teses apresentem resultados positivos, esse um assunto muito delicado devido a divergências científicas.

“De um lado, temos alguns estudos, como um desenvolvido na Universidade John Hopkins que analisou 14 pacientes idosos. Os resultados vêm demonstrando uma melhora nas conexões neuronais em pacientes com Alzheimer por reduzir os níveis de algumas proteínas inflamatórias para o nosso cérebro. Por outro lado, há outras pesquisas que defendem o controle rigoroso das gorduras saturadas na dieta por elas serem as principais causadoras de doenças ateroscleróticas que podem levar ao Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e ao Acidente Vascular Cerebral (AVC)”, esclarece.

O médico alerta que o regime restritivo não é recomendado para todos, principalmente para aqueles que desejam emagrecer de maneira saudável. “As recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e das sociedades norte-americana e europeia de Nutrologia são que cerca de 50% a 60% de uma dieta equilibrada seja composta por carboidratos, o que não ocorre na dieta cetogênica”, diz.

Frutas e verduras fazem parte da dieta

Proteínas de origem animal, como carne vermelha, frango, ovos; queijos, iogurte natural sem açúcar, azeite de oliva, óleo, manteiga, pasta de amendoim, frutas e legumes a vontade exceto banana, batatas e batata doce —, são exemplos de alimentos que fazem parte dessa estratégia alimentar. 

Como explicado por Lara, não é qualquer indivíduo que pode fazer ou lidar bem com esse tipo de regime. Por isso, ele aconselha pacientes a procurarem um especialista a fim de avaliar a necessidade de cada paciente. “Cada macronutriente, vitamina e mineral tem um papel fundamental no nosso organismo. Evite dietas radicais ou da moda e, caso resolva fazer uma delas, que ela seja acompanhada por um profissional habilitado, como um nutrólogo”, explica o especialista, graduado em medicina pela PUCPR.

Para saber mais, siga o perfil da coluna no Instagram.

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