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Descubra nova tendência de skincare que preserva as bactérias da pele

A coluna conversou com a médica Sayuri Yuge. Para ela, esse será "um dos assuntos mais importantes da medicina e da dermatologia”

atualizado 05/04/2022 0:16

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Duas mulheres deitadas com pepino nos olhos Pexels

Provavelmente, você já ouviu falar da microbiota intestinal. Sabe-se que o intestino deve possuir bactérias boas e ruins em equilíbrio para um corpo saudável e em harmonia. No entanto, já parou para pensar na relação dessas “bactérias do bem” com a saúde da sua pele?

O termo microbioma, associado aos cuidados com a cútis, tem sido muito levantado por especialistas e pacientes espalhados pelo mundo nos últimos tempos, tanto que a indústria de dermocosméticos já começou a se movimentar para lançar itens focados nesse quesito.

É o caso de Rob Calcraft, fundador da Ren Clean Skincare, que anunciou uma nova marca com ingredientes nutritivos que trabalham para restaurar o equilíbrio do microbioma da pele, a Cultured. Gallinee, Murad e Drunk Elephant também lançaram produtos ou linhas inspirados nesses ativos.

“Penso que esse será um dos assuntos mais importantes da medicina e da dermatologia”, opina a médica Sayuri Yuge, em conversa com a Coluna Claudia Meireles. “Só para ter uma ideia, temos cerca de 30 trilhões de células no corpo humano, e 39 trilhões de bactérias, vírus e fungos ‘morando’ conosco. Isso já mostra a importância desses ‘habitantes’ microscópicos na nossa vida”, acrescenta a especialista.

O que é microbioma?

De acordo com a dermatologista, esse é um termo usado para descrever um grupo específico de microorganismos (bactérias, fungos e vírus) que existem em um meio ambiente específico. “No caso da pele, são esses ‘habitantes microscópicos’ que vivem em harmonia com as células da nossa pele e nos ajudam a evitar a invasão de bactérias danosas (que causam doença)”, destaca ela.

Rosto de mulher jovem com máscara facial
O termo microbioma, associado aos cuidados com a cútis, tem sido muito levantado nos últimos tempos

A principal vantagem de cuidarmos do microbioma da cútis, segundo Sayuri Yuge, é manter uma proteção extra para impedir a invasão de germes intrusos. “Elas funcionam como uma verdadeira ‘barreira biológica”, explica. Conservar o pH da derme em equilíbrio é outro benefício apontado pela médica.

Por outro lado, ao colocar isso em prática, o indivíduo precisa estar muito atento, pois, de acordo com a profissional, os cuidados com a pele (ou a falta deles), assim como a alimentação, podem influenciar na saúde.

Alguns hábitos podem ser melhorados, conforme a especialista menciona, como a má alimentação, especialmente no que diz respeito ao exagero do consumo de açúcar. Em momentos de higiene e banho, por exemplo, a recomendação é evitar água quente e excesso de sabonetes agressivos. Por fim, Sayuri lembra que alguns cosméticos podem remover bactérias boas.

Mulher tomando banho em banheira
No banho, evite água quente e excesso de sabonetes agressivos
Como proteger o microbioma da nossa pele

A dermatologista ensina três segredos para cuidar bem do microbioma da cútis. São eles:

  1. Tomar banho morno e rápido. Sabonetes que mantêm a hidratação e o pH da pele preservam o microbioma da pele;
  2. Pele sempre hidratada (mesmo a oleosa) mantém o ambiente da região favorável para os microrganismos bons;
  3. Hidratante com ativos prebióticos favorecem as bactérias boas da área, protegendo de doenças no local.

Segundo a médica, existem produtos disponíveis no mercado com ingredientes específicos para as funções propostas nesta reportagem. “Fiquem atentos aos rótulos, geralmente eles demonstram as propriedades dos ativos, inclusive os probióticos e prebióticos, que ajudam as bactérias boas da pele”, comenta.

Dermatologista Sayuri Yuge
Dermatologista Sayuri Yuge conversa com a coluna Claudia Meireles

Sayuri Yuge cita, ainda, a importância dos cuidados com a saúde intestinal para uma pele sadia. “O conceito ‘eixo intestino-pele’ tem sido muito estudado recentemente. O uso de probióticos para cuidar da flora intestinal tem mostrado resultados positivos em órgãos distantes do intestino, como a pele”, afirma.

“Doenças inflamatórias comuns, como dermatite atópica, acne, psoríase, rosácea e até mesmo o melasma têm mostrado melhora com o restabelecimento da saúde intestinal”, reforça a especialista.

Para saber mais, siga o perfil da coluna no Instagram.

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