Toda vez que você dá uma espiada no espelho ou se vê em uma foto, os seus olhos miram o tamanho da testa? Caso integre o grupo, certamente já procurou a respeito de tratamentos ou truques de beleza que possam ajudar a amenizar a região, como a franja. Mas, se estiver em busca de algo permanente, uma alternativa é a cirurgia de redução de testa, batizada como frontoplastia.
Para esclarecer detalhes sobre o procedimento, a coluna Claudia Meireles conversou com o cirurgião plástico Cesar Daher. O médico já fez mais de 2,5 mil operações. Atualmente, ele atende no Centro Médico Lúcio Costa, fixado na Asa Sul, em Brasília. Ele formou-se na Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp), em 2005.
Procedimento
Conforme explica o expert, a frontoplastia é “relativamente simples”. Primeiramente, o cirurgião faz um avanço do couro cabeludo sobre a testa, o que consequentemente diminui o comprimento vertical da região frontal. Dependendo da elasticidade do couro cabeludo, em alguns casos a redução da região pode chegar até quatro centímetros, segundo ressalta Daher.
Embora quatro centímetros possa parecer pequeno em uma régua ou fita métrica, o tamanho reduzido por meio da cirurgia tende a transformar a aparência geral do rosto e gerar o aumento da autoestima dos pacientes.
Questionado sobre as vantagens de se submeter à operação, o profissional membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) destacou: “As testas grandes, principalmente nas mulheres, deixam o rosto mais masculinizado, algumas vezes com o aspecto de calvície. Esse procedimento tende a tornar a face mais harmônica e jovem”. Há um levantamento leve da sobrancelha e elevação da pálpebra superior.
O médico conta que, normalmente, quem o procura para fazer a frontoplastia são pessoas entre 25 e 40 anos. No entanto, ele garante que a operação pode ser realizada a partir dos 18 anos. À coluna, Cesar Daher salientou como faz as avaliações dos pacientes:
“Sempre levamos em consideração as características pessoais de cada indivíduo, seus anseios e expectativas. Mostramos as possibilidades e levamos em conta o que é belo e o que existe naturalmente”.
Cicatriz
Uma das maiores preocupações dos pacientes é em relação à cicatriz. “A marca fica exatamente na transição entre a testa e o couro cabeludo”, enfatiza o especialista. De acordo com o especialista, o decorrer da cicatriz depende muito das características e dos cuidados dos pacientes. “Geralmente, são muito boas, toleráveis e melhoram com o tempo”, garante o cirurgião plástico.
Em relação aos cuidados, o pré-operatório da frontoplastia exige que o paciente faça jejum de 8 horas e higiene local. “Rotinas normais de um cirurgia pequena convencional”, explica o expert. Depois de se submeter ao procedimento, deve-se praticar o “repouso relativo” por três semanas. “Evitar apenas atividades físicas de alta demanda, como academia e modalidades aquáticas”, recomenda Daher.
Para os cuidados pós-operatórios, o cirurgião plástico orienta fazer compressas geladas nos primeiros dois dias. “Realizar a higiene local até a total cicatrização, com álcool e sabonetes neutros”, indica. O médico frisa sobre evitar que a região sofra traumas e pegue sol. Prender o cabelo ou passar maquiagem? Apenas depois que a área estiver completamente cicatrizada, aconselha o profissional.
Sobre o especialista
Graduado desde 2005 pela Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp), no estado de São Paulo, Cesar Daher é especialista em cirurgia plástica e operações em geral. O médico tem uma clínica no Centro Médico Lúcio Costa, localizado na Asa Sul, em Brasília. Ele é o preceptor da especialização em cirurgia plástica do Hospital Daher, no Lago Sul.
No currículo, Cesar traz a especialidade de instrutor do Dallas Rhinoplasty and Cosmetic Surgery, no estado norte-americano do Texas.
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