Após muita espera e tretas, a série documental protagonizada por Harry e Meghan chegou ao catálogo da Netflix nesta quinta-feira (8/12). Se antes da estreia a produção esteve envolvida em polêmicas, com o lançamento não seria diferente.
Dividida em três episódios de mais de 50 minutos, a primeira parte do programa chamou a atenção dos telespectadores e da imprensa. De acordo com o portal britânico Daily Mail, os duques de Sussex abdicaram as funções na família real, em 2020, de caso pensado.
“No episódio 1, príncipe Harry e Meghan se filmam no dia em que deixaram a linha de frente da realeza em março de 2020”, escreveu o Daily Mail em um artigo. Na ocasião, o duque de Sussex está no Aeroporto de Heathrow, em Londres, prestes a cruzar o Oceano Atlântico. “As cenas de abertura do primeiro episódio mostram um aeroporto com um close-up de uma placa de embarque enquanto a música de piano toca sobre a filmagem”, completou o tabloide.
Durante o tempo no complexo aéreo, Harry revelou ficar na suíte Windsor, dedicada aos membros da família real britânica. No espaço, ele gravou um vídeo com a câmera do telefone celular: “Oi. Então, estamos aqui na quarta-feira [de março de 2020]. Acabamos de terminar nossas duas semanas, nosso empurrão final, nosso último período de compromissos reais”. Ele acrescenta: “É realmente difícil olhar para trás agora e pensar: ‘O que aconteceu?. Tipo, como viemos parar aqui?'”.
Série Harry & Meghan estreia na Netflix e causa rebuliço na realeza
Segundos depois, o episódio traz cenas de uma gravação de câmera de celular, captada verticalmente. O vídeo mostra a Ilha de Vancouver, no Canadá. Os duques de Sussex e o primogênito, Archie, passaram uma temporada no país quando deixaram o Reino Unido após renunciarem aos deveres na realeza. Em outro frame, Meghan surge com uma toalha enrolada em volta da cabeça. Ela se filmou e fez o seguinte comentário: “H [em referência a Harry] está em Londres e eu, aqui”. Em seguida, a ex-atriz balançou a cabeça e disse: “Não sei nem por onde começar”.
Conforme destacou o portal de notícias, Harry e Meghan assinaram acordos lucrativos, estimados em mais de 100 milhões de libras, com a Netflix e o Spotify. O valor chega a bagatela de R$ 637 milhões. Os tratados com as gigantes do streaming foram firmados depois do casal deixar os cargos de membros seniores da realeza em 2020, após desavenças familiares e lutas com a vida real.
Série detona a realeza
Antes de darem o play na série, os telespectadores se deparam com a seguinte sinopse: “Entre conflitos, racismo, sensacionalismo e processos, Harry e Meghan descrevem os desafios que enfrentaram e o motivo de seu afastamento da família real”. Na hora de descrever o elenco, os protagonistas optaram por serem chamados como “o duque e a duquesa de Sussex”, título dado pela falecida rainha Elizabeth II à época em que o casal ainda pertencia ao núcleo sênior da realeza.
Dividida em três episódios de mais de 50 minutos cada, a primeira parte da série mostra detalhes do começo do romance do casal, em 2016. No primeiro capítulo, o príncipe Harry aborda o impacto da vida pública em sua infância. Ele e a esposa também refletem “sobre o início secreto do relacionamento”, escreveu a Netflix.
O tabloide britânico The Sun amanheceu com a manchete a respeito da produção. Segundo o portal, o programa está avaliado em 88 milhões de libras, o equivalente a R$ 558 milhões.
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