Há seis dias, a vida de Camila Isaac transformou-se em dor imensurável com a partida precoce da filha de 7 anos, Pietra Isaac, por complicações causadas pela dengue hemorrágica. Inicialmente, a pequena havia sido diagnosticada com bronquite e virose, mas a situação se agravou. Na tarde do dia 17 de novembro, Pietra partiu deixando um grande vazio nas pessoas que a amavam.
Em conversa com a Coluna Claudia Meireles, a empresária e advogada falou sobre a dor que dilacera o seu peito.
Um legado de amor e luz
Doce, pura, acolhedora, inteligente, cuidadosa com todos ao seu redor e supervaidosa. Assim Pietra Isaac era vista pelos amigos e familiares. “Ela não parecia a idade que tinha, sempre muito observadora e conversava como adulta. Personalidade forte, quando achava que estava certa ninguém mudava opinião dela”, expõe.
Para a empresária, conviver com a sua “galeguinha, branquinha, de cabelos cacheados” – como era carinhosamente chamada – ao longo de sete anos foi o maior privilegio da sua vida. Muito saudável, aprendeu a ler cedo, questionava tudo e tinha muita fé. “Mandava áudios para a família fazendo oração. Durante as dores no hospital, fazia o sinal da cruz e rezava”, relata.
“Nunca na minha vida imaginei passar por isso. Foi o meu pedaço, me sinto de pernas amputadas, tentando juntar os meus caquinhos. Lembro quando ela dizia ‘obrigada por cuidar tão bem de mim’, e me abraçava. Eu estou dilacerada, sempre fiz tudo pelas minhas filhas. A Valentina está sofrendo muito, porque a Pietra era alucinada por ela”, profere.
Companheira de receita fitness, adorava ir para eventos com a mãe e atuar como blogueira. Apaixonada por maquiagem, roupas e sapatos, Pietra partiu deixando memórias felizes, apesar de toda a dor que aqueles que a amavam estão sentido.
“Recebo carinho de todos os lados e isso me conforta um pouco, pois a minha filha era uma menininha evoluída e por onde passava deixava a sua marquinha de amor e luz”, finaliza Camila.
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