Mais um São Paulo Fashion Week foi concluído. Entre os destaques da 47ª edição do evento, estão as marcas de beachwear. A primeira foi a veterana Lenny Niemeyer: a marca não participava há duas temporadas, mas voltou com uma apresentação icônica na Pinacoteca.
A Tryia, que também estava afastada da semana de moda, retornou com tudo. Para completar a parte de moda praia na programação, os desfiles da Borana e da Haight surpreenderam com tecidos ousados. No geral, as passarelas foram preenchidas com visuais elegantes e modernos.
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Haight
A Haight é conhecida pelo DNA minimalista e, ao mesmo tempo, pela elegância nas peças. O debut da marca carioca no São Paulo Fashion Week foi marcado com modelagens modernas e itens sem estampas.
A coleção Tempo Suspenso, desenvolvida pela estilista Marcella Franklin, foi inspirada na dicotomia entre as versões externa e interna de cada pessoa. Para Verão 2020 da Haight, ela reuniu uma cartela de cores com bege, preto, branco e destaque para o vermelho. As nuances tiveram referências em elementos da natureza, como areia e argilas.
Com a mistura de silhuetas fluidas e também marcadas, as peças ganharam sofisticação com assimetrias, nervuras e plissados.Tecidos nada convencionais para o segmento, como seda e tricô, dão forma a maiôs, biquínis e itens para o dia a dia.
Triya
Afastada do SPFW há três edições, a Triya voltou em grande estilo. Para fechar o quarto dia do evento, a label paulista se inspirou na iconografia dos incas. A designer Isabela Frugiuele investiu em técnicas artesanais e tecidos tecnológicos.
O resultado foram peças desenvolvidas com cores vibrantes, estampas tie-dye e símbolos místicos. Pela primeira vez, a marca também apostou em roupas, sem perder o foco no beachwear.
Borana
Para a temporada de verão 2020, a Borana preparou uma coleção com referências nos anos 1970 e no reggae. A marca capixaba foi levada à semana de moda pelo Projeto Top 5, do Sebrae, que presta consultoria a pequenas empresas, e já participou de cinco edições do evento fashion.
Com o tema Paz, Amor e Liberdade, a Borana apostou em sobreposições e detalhes trabalhados, como patchwork e outras técnicas manuais. O crochê de malha e outros tecidos mais pesados surgem em cores inspiradas na Jamaica, como amarelo, verde e vermelho, além do preto e branco.
A estilista Patiara Aguiar misturou texturas rústicas a modelagens desconstruídas e amarrações. Jaquetas jeans e saídas de praia que remetem a mantas complementam as composições.
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Colaborou Rebeca Ligabue
