Nesta quarta-feira (21/08/2019), a Executiva Nacional do MDB bateu o martelo em torno da data em que realizará a convenção para escolher o novo diretório nacional da legenda. Será no dia 6 de outubro, um domingo. Atualmente presidida pelo ex-senador Romero Jucá, a sigla passa por um momento delicado, depois do encolhimento que sofreu nas eleições de 2018. A definição do diretório soará como uma lufada de ar fresco para que emedebistas tentem recuperar o fôlego e, talvez, o protagonismo no cenário político brasileiro.
Na Câmara, o MDB perdeu praticamente metade das cadeiras, passando de 66 deputados para 34. No Senado, a legenda manteve o maior número de parlamentares, mas foi reduzida em 7 cadeiras, passando a ocupar 12 a partir deste ano de 2019.
Também em outubro de 2018, o MDB elegeu três governadores, menos da metade do que conseguiu na eleição passada, quando conquistou sete estados. A redução foi de 57%, na comparação entre as eleições de 2014 e de 2018.
Fiasco
Na eleição presidencial, a performance do partido também foi um fiasco. O candidato emedebista à Presidência da República, Henrique Meirelles, do slogan “Chama o Meirelles”, amargou o sétimo lugar na disputa, com apenas 1,2% dos votos
Como se isso não bastasse, o ex-presidente Michel Temer, cacique da legenda e um dos mais impopulares da história da República, se viu às voltas com a Polícia Federal após perder o foro privilegiado, chegando a ser preso duas vezes.
