O Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), extinto nesta quarta-feira (27/11/2019) pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foi presidido por dois governadores que vivem às turras com o mandatário da República.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB-MA), assumiu a presidência do Embratur em junho de 2011. “Irei me dedicar ao máximo para honrar a confiança da presidente Dilma”, disse, na época, em rede social. Era o primeiro ano de governo da petista, que se reelegeu em 2014 e sofreu impeachment em 2016.
Décadas antes foi a vez do atual governador de São Paulo. João Doria (PSDB) presidiu a Embratur entre 1987 e 1988, durante o governo de José Sarney (MDB). Ao sair, Doria respondeu processo do TCU devido às contas prestadas pelo instituto.
Bolsonaro extinguiu a Embratur por meio da Medida Provisória Nº 907. A nova estrutura funcionará como serviço social autônomo — nos moldes da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) — e terá aumento de orçamento.
