Quem é Aymeê Rocha, cantora que denunciou exploração sexual em Marajó

Apresentação de Aymeê Rocha em reality gospel levou até mesmo o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, a se manifestar

atualizado 22/02/2024 20:15

Compartilhar notícia
Aymeê Rocha com bandeira do brasil e violão em reality denunciando supostos casos de exploração sexual na Ilha dos Marajós - Metrópoles Reprodução/Redes Sociais

A cantora paraense Aymeê Rocha ganhou projeção na internet nesta semana, após apresentar, em um reality show de música gospel, uma canção autoral em que denuncia a exploração sexual de crianças na Ilha de Marajó, no Pará.

Apesar de se tratar de um assunto sério, a apresentação trouxe à tona falas polêmicas da senadora Damares Alves (Republicanos) sobre o assunto e fez informações falsas se multiplicarem nas redes sociais, como imagens descontextualizados de violência a menores, registradas em outros lugares.

Diante da repercussão da denúncia, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, se manifestou nas redes sociais.

Paralelamente, famosos como Juliette, Eliezer, Rafa Kalimann e Thayla Ayala também fizeram vídeos sobre o tema, pressionando as autoridades a apurarem as denúncias.

“Marajó é muito turístico, e as famílias lá são muito carentes. As criancinhas de 6 e 7 anos saem numa canoa e se prostituem no barco por R$ 5”, disse Aymeê, ao explicar sua performance aos jurados.

3 imagens
1 de 3

Reprodução/Redes Sociais
2 de 3

Reprodução/Redes Sociais
3 de 3

Reprodução/Redes Sociais
Quem é Aymeê Rocha

Aymeê tem 28 anos, é evangélica e mora em Redenção, no sul do Pará. Evangélica, ela tem conquistado seguidores ao misturar música gospel inspirada com ritmos da MPB, pop, soul, indie e samba. Nas redes sociais, onde soma mais de 1 milhão de seguidores, Aymeê compartilha textos, fotos e trechos de suas 200 composições.

Nessa quinta-feira (22/2), ela pode vencer o Dom Reality, reality que participa desde novembro do ano passado. O programa exibe sua final a partir das 20h, no canal da Unicesumar pelo YouTube.

O que disse o ministro dos Direitos Humanos

Em meio a repercussão da apresentação de Aymeê, Silvio Almeida compartilhou uma série de tuítes do Observatório Marajó sobre a situação. Nas publicações, a entidade destaca que “redes criminosas de exploração sexual de crianças e adolescentes e de tráfico internacional de pessoas, órgãos, animais, madeira, biotecnologia/pirataria e substâncias ilícitas operam no Marajó, na Amazônia e em todas as regiões do país”.

“Essas redes que atuam em todo o país agem se disfarçando e ocupando instituições e cargos públicos, redes sociais, igrejas, veículos de comunicação e outros espaços onde possam manipular a atenção das pessoas enquanto continuam agindo e operando seus crimes”, diz o texto compartilhado pelo ministro.

Segundo o observatório, “a propaganda que associa o Marajó à exploração e o abuso sexual não é verdadeira: a população marajoara não normaliza violências contra crianças e adolescentes. Insiste nessa narrativa quem quer propagá-la e desonrar o povo marajoara”. Veja aqui.

 

Compartilhar notícia
Tá bombando
Últimas notícias
  • Teste editor

    Teste editor Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.

  • Teste de post1

    Teste de post1 Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.

  • three old ordered tests

    Fique por dentro! Receba notícias de Entretenimento/Celebridades no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga o perfil Metrópoles Fun no Instagram.

Compartilhar