Especialista em direito antidiscriminatório, Fayda Belo denunciou o caso naquele mês, afirmando que o vídeo apresenta o chamado “racismo recreativo”, que ocorre quando alguém usa de “discriminação contra pessoas negras com intuito de diversão”.
“Vocês conseguem dimensionar o nível de monstruosidade que essas duas ‘desinfulenciadoras’ tiveram ao dar um macaco e uma banana para duas crianças e ainda postar nas redes sociais para os seus mais de 13 milhões de seguidores?”, disse Fayda.
Ainda pela redes sociais, a profissional criticou a “animalização” das criancas. “Para ridicularizar duas crianças negras, para incitar essa discriminação perversa que nos tira o status de pessoa e nos animaliza como se fosse piada”, declarou Fayda. Confira o pronunciamento da advogada.
Após a repercussão negativa, o vídeo foi retirado do ar. Em nota, a dupla, formada por mãe e filha, afirma que repudia qualquer tipo de discriminação racial, além de dizer que o vídeo “não tinha intenção de fazer qualquer referência a temáticas raciais ou a discriminações de minorias”.
