Rio de Janeiro – O ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC) confirmou presença na CPI da Covid, no Senado, nesta quarta-feira (16/6). Ele sofreu impeachment em abril por corrupção na área da saúde.
O advogado de Witzel, Diego Carvalho Pereira, entrou com habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir que ele fale sobre ações em tramitação e sobre o estado.
O habeas corpus está nas mãos do ministro Nunes Marques, que ainda não decidiu. Em entrevista à Revista Veja, porém, o advogado alegou que Witzel vai responder a todas as perguntas.
“A CPI viola o regimento interno ao perguntar matérias exclusivas de estado”, afirmou Diego Carvalho Pereira.
Leia a íntegra do pedido ao Supremo:
HC para o STF de Wilson Witzel by Metropoles on Scribd
Impeachment
Ele também perdeu os direitos políticos até 2026, acusado de envolvimento em corrupção na área da saúde. De magistrado a político, Witzel teve uma ascensão meteórica e chegou rápido ao Palácio Guanabara, mas caiu em menos de dois anos de mandato.
O Ministério Público Federal denunciou Witzel quatro vezes por corrupção ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em uma das ações, ele é réu.