Vítimas relatam furtos, brigas e desorganização em evento com famosos

Evento no Rio reuniu shows de artistas como Wesley Safadão, Anitta, Pedro Sampaio e Zé Felipe. Furtos eram realizados por grupos de jovens

atualizado 23/08/2022 13:08

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RJ-vítimas relatam furtos, brigas e falta de estrutura no Garota Vip7 Redes sociais

Rio de Janeiro – O evento Garota Vip, no Rio de Janeiro, que reuniu artistas como Wesley Safadão, Anitta, Pedro Sampaio e Zé Felipe, foi marcado por furtos, brigas, falta de organização e muita decepção por parte das vítimas, que pagaram em média R$ 300 pelo ingresso e tiveram seus celulares roubados.

O evento aconteceu no Parque Olímpico, local privado, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Com início na noite de sábado (20/8), às 18h, a rodada de shows terminou apenas no início da manhã de domingo (21/8).

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Ela pagou quase R$300 no ingresso do Garota Vip
Mayara Guerra, 18, estudante de direito, vai entrar com uma ação coletiva contra o evento
A jovem teve o celular arrancado de sua mão no meio do Garota Vip, durante o show do Safadão
Evento foi marcado por furtos, brigas e falta de organização
No final do Garota Vip era possível encontrar um grande volume de lixo espalhado
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Brenda de Farias Mendes, 27, teve seu celular e cartão furtados de sua bolsa durante o evento

Reprodução/ Arquivo pessoal
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Ela pagou quase R$300 no ingresso do Garota Vip

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Mayara Guerra, 18, estudante de direito, vai entrar com uma ação coletiva contra o evento

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A jovem teve o celular arrancado de sua mão no meio do Garota Vip, durante o show do Safadão

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Evento foi marcado por furtos, brigas e falta de organização

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No final do Garota Vip era possível encontrar um grande volume de lixo espalhado

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Vítimas do evento Garota Vip procuraram a polícia após os furtos

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“Foi muita humilhação”

Brenda de Farias Mendes, de 27 anos, foi ao evento acompanhada das amigas e em meio a uma confusão na pista open bar, teve o zíper de sua bolsa destruído e seus pertences furtados, por volta das 3h15 da manhã, durante o show do Pedro Sampaio.

“Eu estava dançando com minhas amigas, até que senti uma pressão no meu ombro. Quando olho para baixo, minha bolsa estava com o fecho arrebentado. Levaram meu celular, dois óculos de sol e meu cartão do banco. Fiquei sem nenhum real no bolso, não tive como solicitar carro de aplicativo, esperei o dia amanhecer e precisei voltar para casa de BRT, com dinheiro emprestado”, relatou Brenda ao Metrópoles.

Desde o início do evento, a jovem já tinha conseguido observar problemas na organização, como filas quilométricas, uma enorme poça de água que batia na canela para acessar os banheiros, pessoas usando drogas, superlotação, filas de 1h30 para conseguir pegar um copo de água e muita briga.

“Furtaram meu telefone e de mais quatro pessoas ao mesmo tempo. Era um grupo de uma menina com um bando de garotos que faziam os furtos. No meio de uma das brigas, até os seguranças apanharam”, relata a vítima.

As vítimas foram até o posto de cautela pedir ajuda, mas nada foi feito. A organização do evento não resolveu nem a questão dos furtos e nem as brigas que aconteciam a todo momento durante as apresentações. Os seguranças presentes não fizeram as revistas e nem conseguiram controlar a situação.

Na porta do evento havia apenas uma viatura para ouvir as vítimas e tentar separar as brigas que aconteciam até do lado de fora.

Indignação

“Meu sentimento é de humilhação. Estou indignada. A gente paga um evento que não é barato, para acontecer isso. Eu estava muito feliz, mas na hora que fui furtada, só queria que amanhecesse logo para eu poder ir embora. Não consegui parar de chorar, foi muita humilhação. Não tive suporte, as brigas eram constantes, as pessoas caiam em cima da gente. Nem ir ao banheiro estava dando de tão lotado. Um rapaz caiu na poça do banheiro, machucou o braço e um senhor saiu de cadeira de rodas após testar tomar seu celular furtado”, relatou Brenda.

Um outro casal, que preferiu não se identificar, teve o celular roubado e os criminosos realizaram uma transferência de mil reais: “Meu marido não está com cabeça, está muito abalado. Tô aguardando o retorno do banco e já fiz o Boletim de Ocorrência do caso”, disse a vítima à reportagem.

“Puxou o celular da minha mão”

Em sua terceira edição do Garota Vip, a estudante de direito Mayara Guerra, de 18 anos, é fã de sertanejo e tinha boas recordações do evento. Tudo mudou no último sábado, quando teve o celular arrancado de suas mãos.

Por volta das 4h da manhã, enquanto curtia o show na pista vip open bar, um grupo se aproximou dos amigos de Mayara para puxar assunto e pedir que eles tirassem fotos. Em certo momento, uma briga generalizada se iniciou, durante a apresentação de Wesley Safadão.

“Estava tudo muito esquisito. Acho até que aquela briga era armada para distrair a gente. Quando começou a confusão, um menino me chamou e disse para eu ir para o canto, para eu não me machucar. Nisso que eu fui perto da grade, ele puxou o celular da minha mão e saiu correndo. Fui atrás dele, mas não adiantou, desapareceu”, disse a estudante à reportagem. Veja o vídeo da briga:

“Sempre amei esse evento, fui em todos, mas dessa vez foi tudo muito estranho. Ninguém revistando, filas grandes e uma localização ruim de onde estavam as bebidas. Chegaram a revistar umas pessoas suspeitas, mas como não encontraram nada, só tiraram do evento”, conta Mayara.

Ação coletiva

Pelo menos sete pessoas já se juntaram a Mayara para abrirem uma ação coletiva contra o evento Garota Vip e a falta de assistência dada às vítimas. Todas elas já fizeram um registro de ocorrência na delegacia.

“Pagamos caro em um ingresso, fomos roubados, não recebemos nenhuma assistência, não fizeram nada. Estou decepcionada. Gosto muito de sertanejo, sempre me senti segura nesses shows, mas agora estou muito decepcionada. Espero ser reembolsada com pelo menos o valor do meu telefone”, lamenta a vítima.

O Metrópoles procurou a assessoria do evento, que lamentou o ocorrido e falou em “quadrilhas” que atuam em grandes eventos:

“Infelizmente, em eventos dessa grandiosidade estamos sujeitos a esse tipo de coisa. São quadrilhas que agem em todos os grandes eventos e sabendo disso a segurança foi intensificada, com revista na saída do evento e conseguimos pegar alguns indivíduos. Alguns pertences já foram devolvidos aos donos e nós vamos sempre trabalhar para que esse tipo de coisa não aconteça. A organização está trabalhando para que o máximo de situações sejam resolvidas”, diz a nota.

A Polícia Civil também foi procurada pela reportagem, mas não respondeu a solicitação. O espaço segue aberto para manifestações.

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